06/05/2021 às 08h04min - Atualizada em 06/05/2021 às 12h29min

Maio Amarelo: sete pessoas morreram por dia no trânsito na última década

Foto: Arquivo LSM

Entre 2011 e 2020, 20.780 pessoas morreram em acidentes de trânsito no estado do Rio de Janeiro. Outras 363 mil se lesionaram nas mesmas circunstâncias. Isso significa que, a cada 24 horas, sete pessoas morreram e 100 se feriram, em média. Só em 2020, quase 1.900 pessoas morreram e mais de 17 mil se feriram. Estes últimos dados representam uma média de 5 mortes e 48 feridos por dia no ano passado. O levantamento do número de vítimas de acidentes de trânsito feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) e faz parte do balanço da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, ação proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre o alto número de mortos e feridos nas ruas e estradas. Neste mês também acontece a campanha Maio Amarelo, que, em 2021, traz o tema "Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito".

Na última década, no estado do Rio, os municípios do interior tiveram maior proporção de vítimas fatais (43,3%), enquanto a capital teve o maior número de acidentados (46,3%). O cenário para vítimas fatais de acidentes se manteve em 2020, e o interior atingiu a maior taxa por 100 mil habitantes do estado (17,1). Na cidade do Rio, tanto na década quanto no ano de 2020, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo e Senador Vasconcelos ficaram em primeiro lugar no ranking dos bairros com maior número de vítimas fatais e não fatais. Santa Cruz e Paciência aparecem em segundo lugar na lista das localidades que registraram maior número de mortos.

Apesar de o ano passado ter apresentado um menor número de acidentados por conta do isolamento social, a região da Grande Niterói, que abrange Niterói, São Gonçalo e Maricá, registrou uma taxa de 126,3 por 100 mil habitantes, liderando o ranking fluminense. Os adultos com idades entre 30 e 59 anos foram os que mais se acidentaram, entre 2011 e 2020, tanto de forma fatal (46,0%), como não fatal (49,0%). Os homens representaram a maior parcela de mortos (78,6%).


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