LSM - Diversos moradores estão reclamando dos skatistas que estão utilizando os bancos da nova Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro de Maricá, para mandar manobras da modalidade. Os skatistas se defenderam, dizendo que a intenção não é vandalizar o local.
De acordo com as reclamações, um dos bancos que tem pela espalhados pela praça - que são brancos - inauguraram na última semana e já estão ficando sujos e com as bordas ameaçando a começar a quebrar.
Vale lembrar que no skate, existe a modalidade ‘street’, a qual o Brasil conquistou duas medalhas de prata na Olimpíada de Tóquio com os atletas Kelvin Hoelfler e a fadinha Rayssa Leal, de apenas 13 anos. Além disso, um jovem atleta maricaense é campeão carioca infantil.
No street - que traduzido significa ‘rua’ - os atletas normalmente andam nas ruas e em praças, utilizando elementos naturais da cidade como bancos, corrimões, lombadas, entre outros. No Rio de Janeiro, há praças popularmente conhecidas pela prática do skate street, como por exemplo a Praça XV, no Centro da cidade.
Após publicação em que criticava o ato dos atletas utilizarem os bancos viralizar em rede social, os skatistas se defenderam:
“O formato dos bancos parecem rampas para descer de skate. As peças dos bancos tem o acabamento chanfrado perfeito para a prática do skate street. Estamos ocupando o espaço público de forma funcional e educada. A parte que estamos utilizando para a prática do skate corresponde a apenas 1/4 dos bancos que tem em toda praça”, disse um praticante do esporte.
“Não estamos fazendo bagunça, não tem ninguém usando drogas no local, estamos cuidando do lugar e nos divertindo ao invés de ficar andando pela rua. Essas são as raízes do skate. Hoje, se a fadinha foi para as Olimpíadas e trouxe a medalha representando o skate brasileiro, é porque várias praças públicas no presente e no passado foram ocupadas por skatistas que inspiraram várias gerações a evoluírem e mostrarem que o nosso skate é um dos mais bonitos do mundo. Não estamos vandalizando a praça”, concluiu.
“Ninguém anda de skate com o intuito de quebrar os bancos ou fazer mal a alguém. Nós andamos porque amamos o skate. Na história do skate as praças públicas são elementos de extrema importância para escrever a evolução do esporte. A Praça XV, no Rio de Janeiro, e o Valle do Anhangabaú, em São Paulo, são os melhores exemplos disso”, disse outro skatista.
