30/03/2022 às 15h31min - Atualizada em 30/03/2022 às 14h47min

Maricá: Prefeitura se pronuncia após denúncia de criança com deficiência intelectual agredida em escola municipal

Ana Farias - leisecamarica.com.br
Foto: Vinícius Manhães
Após a mãe de uma criança com deficiência cognitiva intelectual e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) procurar a equipe do LSM e para relatar que seu filho foi agredido por alunos após sofrer bullying na última quinta-feira, 24, dentro da Escola Municipal Mata Atlântica, no bairro de Itaipuaçu, a Prefeitura se pronunciou sobre o caso. 
 
De acordo a nota enviada pela Prefeitura de Maricá, a direção da Escola Municipal Mata Atlântica acionou a mãe para esclarecer os fatos, após tomar conhecimento sobre um desentendimento envolvendo três alunos. 
 
O documento informa que a agressão foi registrada pela câmera interna da escola e presenciada por outros alunos e uma funcionária da escola. "Todos foram ouvidos e contaram o mesmo relato, dizendo que Enzo defendia um colega em frente à cantina e não era o alvo da briga, como acusa a mãe. A direção acompanha de perto e com muita atenção todos os casos envolvendo seus alunos e está aberta ao diálogo com os pais e responsáveis para mediar conflitos e buscar soluções que favoreçam todos os estudantes no ambiente escolar."
 
Em nota, a Secretaria de Educação informou que existem na rede municipal de ensino 377 mediadores pedagógicos, profissionais especializados em atender alunos que necessitam de intervenções pedagógicas específicas. Cabe à unidade escolar fazer levantamentos e identificar os alunos que necessitam de apoio para adotar estratégias que possam atender a todos.
 
Entenda o caso
 
De acordo com a mãe da criança, o menino tem deficiência cognitiva e  Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e foi agredido por colegas da mesma faixa etária dentro de um banheiro da unidade escolar durante o horário do recreio após sofrer bullying. 
 
Ao chegar em casa, a mãe notou os ferimentos e questionou o pequeno, que contou sobre a agressão e foi levado pela responsável para o Posto de Saúde Santa Rita, na Rua 83, onde recebeu atendimento médico e passou por exames.
 
Ainda segundo a mãe, o aluno já havia relatado casos de bullying desde o começo do ano, mas a direção achava que o estudante fantasiava as perseguições. Além disso, a responsável também informou que o colégio não tem nenhuma mediadora que acompanhe o estudante e que outras crianças já sofreram o mesmo tipo de violência nessa e em outras escolas municipais.

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