Os pais e responsáveis de alunos da CEIM Valéria Passos, que fica em Itaipuaçu, entraram em contato com a equipe do LSM para relatar sobre a grande quantidade de casos de Covid-19 na unidade de ensino.
Os pais e responsáveis questionam até quando as autoridades irão manter as aulas na unidade escolar, já que o número casos segue crescendo, aumentando a possibilidade do surgimento de uma nova onda.
“Estão tendo muitos casos de Covid-19 entre os funcionários da escola Valéria Passos, na Rua 8, atrás da Subprefeitura de Itaipuaçu, e as aulas não foram suspensas. Um absurdo ainda estarem recebendo alunos com um monte de professoras afastadas. São mais de 20 casos. A escola afirma que dependem da Secretaria de Educação para tomar qualquer medida”, disse uma mãe.
“Um surto de Covid-19 está acontecendo na escola Valéria Passos, em Itaipuaçu, mas já ouvi que também está ocorrendo em outras redes. Contudo, a Secretaria de Educação mesmo ciente não enviou nada sobre suspender as atividades. São mais de 20 funcionários com o vírus positivo, a turma e os alunos que tiveram contato a professora positiva estão ficando em outra sala junto com outros alunos de outras turmas e assim contaminando os demais. Os casos começaram no início da semana e até agora a escola continua aberta e recebendo alunos”, reclamou outra mãe.
O Sindicado dos Profissionais em Educação de Maricá (Sineduc) se pronunciou em rede social e afirmou que, atualmente, não tem nenhum protocolo para a situação a não ser o afastamento da pessoa contaminada e que irá solicitar à prefeitura que os estudantes e funcionários entrem em quarentena.
“O Sineduc tem acompanhado o aumento dos casos da Covid-19 nas escolas da rede municipal com muita preocupação.Uma situação, em especial, se mostra emergencial. Recebemos a informação que no CEIM Valéria Passos há inúmeros casos de Covid-19 entre os profissionais de educação. No momento não há previsão ou nenhum protocolo para essa situação na rede municipal para além do afastamento da pessoa comprovadamente contaminada. A par dos casos, o Sineduc já oficiou a SME cobrando um posicionamento sobre os protocolos sanitários urgentemente. É necessário para a segurança de alunos e dos profissionais de educação que a referida unidade escolar entre imediatamente em quarentena”, disse o sindicato em publicação.
Já a Prefeitura de Maricá afirmou em nota que crianças com sintomas gripais procurar uma unidade de saúde e evitar ir para escola, além de sempre usarem máscaras, que é uma recomendação usada para quem anda de transporte público e para quem frequenta as unidades de ensino da cidade.
Confira a nota:
“A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, informa que pessoas com sintomas gripais são orientadas a procurar uma unidade de saúde para passar por avaliação clínica. A recomendação para crianças com sintomas gripais é que evitem de ir à escola ou que usem máscaras e também procurem um serviço de atendimento de saúde.
A Secretaria de Saúde recomenda o uso de máscaras no transporte público e nas unidades de saúde, públicas e privadas. Também devem permanecer usando a proteção as pessoas imunodeprimidas, que tenham comorbidades graves e que apresentem sintomas de síndrome gripal e aquelas que não completaram a imunização contra o vírus ou ainda não podem se vacinar, como as crianças abaixo de cinco anos.
Nas escolas públicas municipais, os alunos completamente vacinados, ou seus responsáveis poderão abrir mão da máscara, sendo recomendado o uso de máscaras para os alunos com até 15 dias da administração da segunda dose da vacina contra Covid-19. Já nas escolas particulares a decisão sobre o uso caberá a cada escola.”
