28/07/2022 às 22h58min - Atualizada em 28/07/2022 às 22h55min

Caso Ysabeli: Após cobranças da população, Delegado de Maricá se pronuncia sobre o caso

O pronunciamento aconteceu após manifestações e cobranças de respostas sobre o crime.

Thayná Silva - leisecamarica.com.br
Apuração: Felipe Rojas
Foto: Arquivo LSM

Após a manifestação que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 28, onde um grupo de mulheres se reuniu para cobrar respostas das autoridades depois da morte de Ysabeli Cristina, de 18 anos, o Delegado responsável pela Delegacia de Maricá, Dr. Luiz Henrique Ferreira, se pronunciou sobre o caso. 


Logo após a morte da jovem ser noticiada em todos os meios de comunicação, muitas pessoas começaram a realizar críticas e cobrar um posicionamento da autoridades de Maricá, que segundo alguns relatos, havia sido negligente com o caso. 


Com isso, muitas pessoas começaram a movimentar as redes sociais com críticas e atos de manifestações começaram a ser marcados para acontecer, como uma forma de buscar por respostas e justiça. 


Em uma entrevista exclusiva com a equipe do LSM, o delegado se pronunciou sobre o caso e esclareceu algumas dúvidas da população. 


Segundo ele, na Delegacia de Maricá é feito o registro sobre o desaparecimento, mas quem da andamento nas investigações é a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), onde há um órgão responsável para investigar casos de desaparecimento. 


“Estamos trabalhando em prol da população e sempre com interesse público, mas existem pessoas má intencionadas que se aproveitam do sofrimento alheio para conseguir destaque e manipular a população”, comentou. 


O Dr. Luiz Henrique ainda comentou sobre o Conselho Comunitário de Segurança, onde reuniões acontecem mensalmente com agentes da segurança e com a população de Maricá, para que todos sejam ouvidos e melhorias possam ser solicitadas. Porém, segundo o Delegado, quase ninguém participa dessas reuniões. 


“As reuniões acontecem em prol da população, para que eles possam ser ouvidos e digam o que os órgãos de segurança tem feito em prol da segurança local. Porém, infelizmente, quase ninguém aparece nessas reuniões para serem ouvidas e muitas das vezes não sabemos a opinião dos maricaenses”, ressaltou. 


Para finalizar a entrevista, o Delegado reforçou que a Delegacia de Maricá (82ªDP) auxilia a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), mas a atribuição para investigar crimes de homicídio ou desaparecimento, não cabe a Delegacia de Maricá.


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