17/08/2022 às 13h23min - Atualizada em 17/08/2022 às 13h21min

Ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá, tem candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (17).

LSM - leisecamarica.com.br
Foto/Reprodução: Internet

A Justiça Eleitoral impugnou o ex-prefeito de Maricá e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Washington Quaquá. O documento foi expedido nesta quarta-feira, 17. 

 

De acordo com o documento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Quaquá, que pretendia se candidatar ao cargo de deputado federal, teve seu registro impugnado e tornou-se – até o momento – inelegível, de acordo com os termos e regra estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral. 

 

O ex-prefeito tem um prazo de uma semana para se defender. Por lei, através de advogado, o candidato impugnado tem direito recorrer perante a Justiça Eleitoral. Podendo assim, ter um novo julgamento nas acusações que o impugna.

 

PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO 

 

Um dos pedidos de impugnação foi feito por um vereador Ricardinho Netuno, da oposição ao governo de Maricá. Segundo ele, o pedido foi motivado pelos processos e condenações que Quaquá carrega, como de envolvimento nas mortes de dois pilotos de avião, crimes contra a administração pública e danos ao erário. A solicitação foi registrada na 55ª zona eleitoral do TRE-RJ, em Maricá.

 

PROCESSOS E CONDENAÇÕES 

 

Em 2013, o vice-presidente estadual do PT se tornou inelegível por 8 anos pelos crimes de abuso de poder político e conduta vedada a agente público.

 

Em 2018 Quaquá teve o registro de deputado federal negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os ministros entenderam que Quaquá incidiu na prática prevista no artigo 1º, inciso I, alínea “l” da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei de Inelegibilidades), por ter sido condenado por ato doloso de improbidade administrativa com danos ao erário e enriquecimento ilícito.

 

Em junho de 2021, Washington Quaquá foi condenado foi condenado pela Justiça a 3 anos, 2 meses e 15 dias de prisão em regime aberto, em primeira instância, por impedir pousos ao fechar a pista do aeroporto municipal durante sua gestão, em 2013. Causando a morte do instrutor de voo Adelmo Louzada de Souza e o seu aluno Carlos Alfredo Flores da Cunha.


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