27/09/2022 às 10h59min - Atualizada em 27/09/2022 às 10h59min

Agente da PRF maricaense é preso por aliciamento de menores no Rio de Janeiro

 

Agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima prenderam um inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por aliciamento de menores na última quinta-feira, 22,  na sede da Superintendência Regional da PRF, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O acusado é morador de Maricá. 

 

De acordo com informações, o inspetor - identificado como Marcos Gomes da Silva Júnior - é acusado de pagar o valor de até R$400,00 para adolescentes de 14 anos produzirem material pornográfico, como fotos e vídeos se relacionando sexualmente.

 

Os policiais responsáveis pelo caso foram até a casa do acusado neste sábado, 24, em Itaipuaçu, e, com autorização da justiça, apreenderam o celular do inspetor, que contém diversas conversas, imagens e comprovantes bancários, que estão sendo periciados. 

 

Segundo a investigação, a primeira vítima do acusado teria sido uma menina de 14 anos, que foi contatada por ele através de um perfil falso em uma rede social. Durante a troca de mensagens, o inspetor ofereceu uma quantia em dinheiro para que a jovem mandasse fotos e vídeos sem roupa.

 

Em seguida, o acusado ofereceu a quantia de R$450,00 por quatro vídeos, com cerca de quinze segundos cada um, para duas amigas da primeira vítima, que tem 15 e 20 anos respectivamente.

 

Segundo os depoimentos, as jovens gravaram o material nuas e enviaram para o agente da PRF, que efetuou o pagamento imediatamente na conta de um amigo das meninas.

 

Após a primeira vítima sair do negócio, o acusado passou a segui-la pelas ruas de Itaipuaçu e criou outros perfis falsos para entrar em contato com ela através da internet.

 

Uma das jovens ainda afirmou ter recebido um conteúdo pornográfico do agente, em que ele praticava sexo com duas meninas de 16 anos. O acusado ainda teria chegado a oferecer R$ 2 mil para ter relações sexuais com a menina ou R$1 mil apenas para encontrá-la pessoalmente. 

 

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) entrou no caso depois que a mãe de uma das jovens desconfiou do comportamento da filha e procurou a polícia, que realizou a prisão preventiva do acusado.


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