A divulgação de um baile funk que será realizado durante este sábado, 08, e domingo, 09, tem causado preocupação e gerado reclamações por parte dos moradores e frequentadores da Praia de Itaipuaçu.
O evento, que acontecerá na altura da Rua Um, tem apoio da Prefeitura de Maricá e já tem a presença de pelo menos 10 DJ’s do gênero, além de um grupo de pagode, que também fará parte da programação.
Através de mensagens pelo WhatsApp do LSM, diversos moradores reclamaram, alegando que, como nos eventos anteriores já ocorridos no local, há músicas de baixo calão, com apologia ao crime e funks de facção.
Além disso, os populares relataram que diversas pessoas fazem o uso de drogas na festa, que sempre termina com brigas, depredações, gritaria e até mesmo disparo de tiros, que assustam toda a região.
Uma outra reclamação é sobre o fato do evento ser promovido pela prefeitura. Em relatos, alguns moradores insatisfeitos comentaram que a cidade deveria promover ‘festas descentes e organizadas’, e não o que eles chamaram ’baderna financiada com dinheiro público’.
O apoio da prefeitura partiu do vice-prefeito de Maricá, Diego Zeidan, que a pedido da organização, solicitou a Secretaria de Turismo para que concedesse os materiais, como equipamento de som, palco e tenda, que já foram liberados e já estão montados no local da realização do evento.
Segunda data marcada após cancelamento
O evento estava marcado para acontecer no meado do mês de setembro, porém a organização da festa adiou a data a pedido a Prefeitura de Maricá, quando um comunicado foi divulgado pela organização:
"Diante da orientação do setor jurídico da prefeitura no sentido de adiarmos o evento para que a campanha dos nossos candidatos não seja afetada, principalmente pelo fato da estrutura da festividade ter sido solicitada através do gabinete do nosso vice-prefeito Diego Zeidan, decidimos por acatar a orientação de adiar o evento para os dias 7, 8 e 9 de outubro. Pedimos a compreensão de todos vocês! Atenciosamente”.
Evento sem ciência da polícia
Procurada, a Polícia Militar - através da 6ª Companhia de Maricá - afirmou que não há ciência quanto ao evento. Após o questionamento, a equipe da PM informou que irá averiguar se a organização tem o documento de ‘nada opor’, necessário para a liberação legal para a realização da festa.
