Após mais um caso de assassinato de uma jovem na cidade de Maricá, milhares de maricaenses se perguntam até quando famílias irão passar por essa dor de perder suas filhas de forma brutal e até quando ficarão sem justiça?
A adolescente, Maria Eduarda de Oliveira Ramos, de 16 anos, saiu de sua residência no sábado, 21, onde ficou uma semana desaparecida. E, na tarde desta segunda-feira, 30, seu corpo foi encontrado jogado em uma área de mata na Estrada dos Cajueiros.
O caso recente de violência contra Maria Eduarda, também relembrou o caso de Ysabeli Cristina, de 18 anos, que em julho de 2022, saiu de sua residência em Itaipuaçu para fazer um lanche com as amigas e nunca mais foi vista. Cerca de 6 dias depois, a jovem foi encontrada nua, após ter sido violentada e ter seu corpo jogado em um matagal no mesmo local.
Há também o caso de Rafaele, moradora do Espraiado, que saiu para pagar uma conta em junho de 2022 e dias depois foi encontra morta e nua na praia de Jaconé, em Saquarema.
Infelizmente, casos como o de Maria Eduarda, Ysabeli e Rafaele vem se tornando uma realidade na sociedade em um todo. Ser mulher nos dias atuais, virou sinônimo de medo e insegurança.
É importante ressaltar, que, em menos de um ano, houveram três assassinatos, três mulheres que tiveram suas vidas ceifadas por quem jurou que as amava ou por um mero desconhecido na rua.
E, a pergunta que fica é: Quantas mais? Quantas mulheres ainda serão assassinadas? Quantas mulheres ainda deverão ser violentadas? Quantas histórias tristes como a de Maria Eduarda, Ysabeli e Rafaeli teremos que assistir e noticiar? Quantas mais irão precisar perder suas vidas para a justiça seja feita? Quantas mais?
