Moradoras de Itaipuaçu sofrem efeito colateral após terem pomada proibida passada em seus cabelos

Foto: LSM

Duas moradoras de Itaipuaçu, sendo mãe e filha, sofreram o efeito colateral de uma pomada para cabelos que é proibida na tarde do dia 17 de fevereiro, em Maricá.

Segundo o relato das vítimas, elas contratam o serviço e foram atendidas em domicílio. Logo, o profissional responsável por fazer as tranças, acabou aplicando a pomada Omega Fix - que é totalmente proibida pela Anvisa - sem o consentimento das clientes. 

Sem saber dos efeitos colaterais e dos riscos que a pomada podia causar, as duas foram aproveitar o feriado de carnaval na piscina. Entretanto, ao entrar  na água, a pomada acabou se dissolvendo e ao ter contato com os olhos, gerou uma lesão que quase deixou as duas cegas. 

Rapidamente as vítimas correram para a emergência do Posto de Saúde Santa Rita 24h, na Rua 83, onde receberem os primeiros atendimentos  médicos e tiveram consciência do que havia acontecido.

Logo depois, as meninas foram até o Hospital Santa Beatriz, no Fonseca, na cidade de Niterói, que é especializado em olhos, para serem atendidas pelos profissionais direcionados para o caso.

Após receber diversas medicações, as jovens retomaram a visão, porém seguem tomando uma série de remédios e em repouso, já que os seus olhos estão sensíveis a luminosidade.  

Ainda de acordo com os relatos de uma das vítimas, ao ser informado sobre o acontecimento, o profissional ainda mostrou descaso com a situação e sequer se importou com o fato das duas quase ficarem cegas. 

A pomada

A Anvisa proibiu o uso da pomada Omega Fix após diversos casos de cegueira temporária e ardência nos olhos em homens e mulheres que usavam o produto para modelar tranças. 

Apesar da proibição, diversos sites e pessoas vendem a pomada de forma clandestina, o que acaba prejudicando os clientes de salões que consomem o produto sem saber de seus riscos.

A equipe do LSM deixa o alerta para que todas as pessoas que forem em qualquer salão para fazer algum penteado no cabelo verifiquem quais são os produtos usados pelo estabelecimento.

A equipe do LSM entrou em contato com a Prefeitura de Maricá para obter mais detalhes sobre o caso e para descobrir se houveram outros parecidos pela cidade, porém até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi obtida.