07/03/2015 às 11h30min - Atualizada em 07/03/2015 às 11h30min

Obras de duplicação do segundo trecho da RJ-106 estão paradas

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Investimentos na Rodovia giram em torno de 550 milhões de Reais. (Foto :: Reprodução)

Investimentos na Rodovia giram em torno de 550 milhões de Reais. (Foto :: Reprodução)

Projeto prevê a duplicação (Foto :: Reprodução)[/caption]

LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS - Parou. As obras de duplicação do segundo trecho da RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto) entre os quilômetros 30 e 54 (Flamengo - Sampaio Correa) estão paradas há anos e segundo informações, sem previsão para reinício. Obras estavam sendo realizadas pelo DER-RJ, órgão vinculado ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.

As obras haviam começado em Março de 2012 em Sampaio Correa, mas foram abandonadas pela falta de verba.

Durante os domingos, a pista fica completamente congestionada pela grande quantidade de veículos que utilizam a Rodovia vindos das Praias da Região dos Lagos. Motoristas levam até duas horas apenas para passar por este trecho. Para minimizar os impactos do congestionamento, o DER-RJ resolveu apenas melhorar o acesso a Ponta Negra. (Novos acessos de entrada e saída de Ponta Negra reduzem número de acidentes).

"- A duplicação do novo trecho da RJ-106 seria uma obra que proporcionaria além das melhorias vários benefícios ambientais e sociais que se estenderão por toda a região."- Comentou o comerciante Fernando Melo.

Projeto- Em março de 2012, de acordo com o DER-RJ, o projeto previa a construção de um túnel de duas galerias sob o trecho da serra, solução apontada como ambientalmente mais viável por haver menor impacto sobre a área de mata atlântica. Um vídeo foi divulgado na internet mostrando em projeção como a intervenção seria feita e como ficaria o trecho da rodovia após a conclusão. O trabalho é parte de um pacote de investimentos avaliado em R$ 2,8 bilhões na malha rodoviária fluminense, onde haverá intervenções em 750 quilômetros de estradas estaduais em todas as regiões até 2014.

As obras de implantação, duplicação, ampliação e recuperação asfáltica seriam financiadas com recursos obtidos junto a organismos internacionais e através de Parcerias Público-Privadas. Nelas, o Banco Mundial que já teria autorizado o empréstimo de R$ 1 bilhão, a Comissão Andina de Financiamento (CAF) que iria financiar R$ 500 milhões e o DER esperaria levantar mais R$ 1,3 bilhão com as PPPs para realizar obras consideradas essenciais ao desenvolvimento econômico específico de cada área do estado, desde o turismo ao escoamento da produção agropecuária e industrial.

Confira abaixo o vídeo divulgado pelo DER-RJ:


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