Pedro Carrielo, Defensor Público, acompanhou os pais de Dijalma Azevedo Clemente na reconstituição do caso na manhã desta quarta-feira, 11, no Minha Casa, Minha Vida de Inoã. O crime aconteceu em agosto de 2023, após uma ação da Polícia Militar.
De acordo com informações, Adjailma de Azevedo Costa e José Roberto Santos de Souza, pais do menino, participaram da reconstituição do crime junto à Polícia Cívil e não quiseram dar entrevistas.
"Estamos prestando apoio aos familiares. Emocionada, a mãe veio para contribuir nas investigações e contou o drama dela. Mesmo com a demora, confiamos nas investigações." disse o defensor.
"A coisa mais sagrada é uma mãe levando uma criança para escola. No meio do caminho, você perder o filho com um tiro no peito. Ainda teve uma outra criança que foi atingida indiretamente, com um tiro na mochila. Estamos agindo com uma ação civil de reparação." concluiu Pedro Carrielo.
Os agentes da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo realizou todos os procedimentos que irão integrar nas investigações para concluir o caso.
Quatro Policiais Militares da 6ª Cia de Maricá - que participaram da ação que resultou na morte da criança - também estiveram na reconstituição junto aos agentes.
RELEMBRE O CASO
Dijalma Azevedo Clemente, de 11 anos, foi baleado durante uma ação da Polícia Militar no início da manhã do dia 12 de julho de 2023.
A criança estava uniformizada no momento em que foi atingida - e seguiria para Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro - no mesmo bairro.
A mãe de Dijalma Azevedo Clemente acusou a PM de ter matado seu filho. “Eu estava segurando a mão dele. A polícia atirou sem mais nem menos” disse Adjailma de Azevedo Costa.
O caso repercutiu nacionalmente e completará 1 ano na próxima sexta-feira, 12.