Barra de Maricá: Emissário Submarino flutuante aumenta risco de acidente náutico

 

A situação é especialmente preocupante devido à falta de sinalização e iluminação no emissário flutuante. Durante o dia, o tubo pode passar despercebido por barqueiros distraídos, mas à noite o risco é ainda mais elevado. A ausência de qualquer tipo de marcação ou iluminação torna a visibilidade do emissário quase nula, aumentando significativamente o potencial de acidentes.

 

O emissário, que deveria estar submerso, encontra-se flutuando sem uma explicação clara para o ocorrido. A Capitania dos Portos precisa ser acionada com urgência para investigar a situação e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança na área. Sem uma intervenção adequada, o risco de colisões e acidentes fatais permanece elevado.

 

Os navegantes e operadores de lanchas são aconselhados a redobrar a atenção e a cautela ao se aproximar da Barra de Maricá até que o problema seja resolvido. A situação atual destaca a necessidade de uma resposta rápida das autoridades para prevenir tragédias e assegurar a segurança de todos que utilizam as vias navegáveis da região.

A Petrobrás entrou em contato com a equipe do LSM para informar que o emissário não pertence a companhia e sim ao Governo do Estado. Confira a nota na íntegra:  

 

"A Petrobras informa que o emissário submarino que aflorou, na tarde desta sexta-feira (16), no mar de Barra de Maricá, no Rio de Janeiro, não é de propriedade da companhia. A tubulação tem cerca de 100 metros e faz parte do plano de saneamento ambiental do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

 

 A empresa responsável pela obra posicionou boias de sinalização e iluminação para a prevenção de riscos à navegação. A partir das 6h da manhã deste sábado, equipes de mergulho desta empresa vão para o local para submergir o duto novamente.

 

Por ter Centro de Defesa Ambiental e embarcações que navegam na região, a Petrobras está acompanhando o evento e enviou uma aeronave para recolher informações aéreas do local."