19/08/2024 às 17h05min - Atualizada em 19/08/2024 às 17h03min

Bebê nasce morto com cordão umbilical enrolado no pescoço no Hospital de Maricá; Pai acusa de negligência médica

Redação - leisecamarica.com.br

Um trágico incidente ocorreu no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá, resultando na morte de um bebê durante o parto. 


O caso aconteceu na noite deste sábado, 17. Segundo o relato do pai, sua esposa entrou em trabalho de parto e foi rapidamente levada para a unidade hospitalar. Após ser internada, ela permaneceu por três horas aguardando atendimento, enquanto sofria com fortes contrações.


Durante esse período, a mulher expeliu parte do cordão umbilical, o que levou a equipe médica a iniciar um parto de emergência. Contudo, ao ser retirado, o bebê estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço e em estado de parada cardíaca. Apesar dos esforços dos médicos para reanimá-lo, o bebê não resistiu e foi declarado morto.


O caso ganha contornos ainda mais delicados devido a informações reveladas pelo pai. Segundo ele, durante o pré-natal, a mãe havia sido informada, por meio de exame de ultrassonografia, que o cordão umbilical estava se enrolando no pescoço do bebê. No entanto, a equipe médica teria assegurado que, durante o parto, manobras específicas poderiam ser realizadas para evitar riscos ao bebê.


Diante da tragédia, o pai acusa a equipe médica de negligência, alegando que as medidas necessárias para salvar a vida de seu filho não foram tomadas, apesar do conhecimento prévio da situação. Em busca de justiça, ele procurou a Delegacia de Maricá (82ªDP) e registrou a ocorrência.


A Polícia Civil de Maricá já abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da morte e possíveis responsabilidades. O caso gera comoção na cidade e levanta questionamentos sobre a conduta da equipe médica envolvida.


Procurada pelo Portal LSM, a Prefeitura se pronunciou através de nota, confira:


A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), informa que a mulher de 30 anos, gestante de 40 semanas e classificada como de baixo risco, deu entrada na unidade com queixa de perda de líquido amniótico. A paciente foi atendida pela equipe de obstetras da unidade que solicitaram exames complementares, incluindo ultrassonografia obstétrica e cardiotocografia. Após a avaliação dos resultados, foi indicada a internação e iniciada a indução ao parto. 


A paciente foi novamente avaliada pela enfermeira obstetra, que constatou que o exame físico e a escuta dos batimentos cardíacos fetais estavam dentro da normalidade. Contudo, em seguida, após novos exames, constatou-se a dilatação do colo uterino associada a um prolapso de cordão umbilical. Diante da situação de emergência, a paciente foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico para a realização de uma cesariana de urgência.


O recém-nascido nasceu já em parada cardiorrespiratória. As manobras de ressuscitação foram realizadas, porém infelizmente sem sucesso. Todos os registros estão devidamente relatados no prontuário. É importante destacar que, embora os familiares tenham mencionado a presença de circular de cordão na ultrassonografia realizada em julho, a causa do óbito não apresenta relação direta com a condição previamente mencionada. Diante dos fatos apresentados, a SMS decidiu abrir uma sindicância para apurar o caso.


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