08/01/2014 às 14h10min - Atualizada em 08/01/2014 às 14h10min

Bombeiros alertam para riscos de afogamentos nas lagoas e praias de Maricá

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(Foto :: Arquivo | Lei Seca Maricá)

(Foto :: Arquivo | Lei Seca Maricá)

(Foto :: Arquivo | Lei Seca Maricá)[/caption]

REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS- Para que a alegria das férias escolares não se transforme em tragédia, o Corpo de Bombeiros de Maricá alerta a população para o risco de afogamento nas lagoas do município e nos 35 quilômetros de praias do litoral maricaense.

Segundo os militares, o calor e uma piscina com acesso fácil, é a combinação da diversão que pode acabar em tragédia, já que esta é a época do ano, em que os afogamentos aumentam em todo o país. “É preciso supervisionar as crianças o tempo todo, quanto menor a criança maior a preocupação, já que elas podem escorregar, bater a cabeça e se afogarem em piscinas rasas” alertam os bombeiros.

A maioria dos afogamentos poderia ser evitada. São em situações de imprudência ou falta de observação dos pais que ocorrem boa parte dos casos, porque quando falamos em água, bastam alguns instantes de distração para que ocorra um acidente.

As lagoas de Maricá possuem desníveis que ficam encobertos pela água, por isso os banhistas devem evitar entrar nas partes com pouco movimento e sempre avisar algum amigo ou familiar para onde está indo.

Segundo o Corpo de Bombeiros em casos de afogamentos não é aconselhável que outras pessoas entrem na água para retirar a vítima, e se possível, jogar algum objeto flutuante para auxiliar no resgate. O ideal é acionar o telefone 193, para que algum militar repasse todas as medidas necessárias sobre como agir.

Não é recomendável o banho de mar no litoral de Maricá quando o Mar estiver de Ressaca. Segundo os Bombeiros, o mar de Maricá é considerado perigoso para banho.

Dicas para evitar acidentes em água

Evitar nadar sozinho;

Não tomar bebida alcoólica antes de entrar na água;

Não imergir em água após lanches e refeições;

Não se afaste da margem;

Não salte de locais elevados para dentro da água;

Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;

Prefira lançar objetos flutuantes (bolas, bóias, isopores, madeiras, pranchas e outros) ou então corda para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo;

Não deixar crianças sozinhas, sem a presença de um adulto responsável;

Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;

Olhar a sinalização do local, pois a mesma indicará se o local é próprio para banho ou não;

Evite brincadeiras de mau gosto como os conhecidos "caldos";

Evite navegar com carga em excesso;

Prestar atenção na água, muitas vezes a observação é suficiente para perceber alterações que levam a concluir que está poluída ou é perigosa para prática de banho;

Tomar cuidado em caminhar sobre as superfícies rochosas, pois podem estar escorregadias e a pessoa cair e/ou se cortar;

Somente conduza embarcações se for habilitado e longe dos banhistas;

Instruir a criança do perigo existente em entrar em águas mais profundas ou ficar só;

Evitar brincadeiras fingindo que está se afogando, pois além de perturbar a paz pública, havendo um afogamento verdadeiro as pessoas podem não dar importância pensado em se tratar de outra brincadeira de mau gosto. A qualquer problema ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros, para que o mesmo oriente e venha em auxilio à vítima.


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