Centenas de maricaenses e turistas acompanharam em um telão montado na Praça Orlando de Barros Pimentel, o desfile da Acadêmicos do Grande Rio na noite deste domingo, 02.
A segunda escola a cruzar a Marquês de Sapucaí, teve como proposta principal de enredo contar a história do município de Maricá sob os olhos da cantora paulista Maysa, que na década de 1970 se refugiou no litoral fluminense. O desfile teve direito até a homem-bala na avenida, além da atriz Christiane Torloni como rainha da bateria e da lenda do lobisomem contada pelos foliões.
O homem-bala que atravessou a Sapucaí pela Grande Rio era o chileno Chachi Valencia, que levantou o público e roubou a cena ao longo dos primeiros minutos de apresentação. O personagem trabalha em lugares ao redor do mundo como Estados Unidos e Europa e foi descoberto pela escola em durante show em Las Vegas.
Maricá completa 200 anos em 2014. “Verdes olhos de Maysa sobre o mar, no caminho: Maricá” tratou de relembrar a trajetória da cidade ao longo de sua existência.
Os exatos 3.326 integrantes da Grande Rio contaram nas primeiras das 31 alas como Maysa chegou a Maricá com seu piano, decidida a buscar refúgio no tranquilo litoral carioca e de olho em fixar raízes na região. A artista construiu uma casa de frente para o mar e manteve contato com pescadores.
O tripé da comissão de frente apresentou mais de 30 metros de comprimento, enquanto outros dois setores da escola citaram a chegada de Charles Darwin à região de Maricá, na Serra da Tiririca.
Justamente por isso as alegorias abusaram de muito verde, insetos e seres da floresta - mais de cinco mil bolas de grama sintética foram usadas. A lenda do lobisomem também foi contada pelos carnavalescos.
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