11/03/2014 às 06h37min - Atualizada em 11/03/2014 às 06h37min

Trabalhadores do Comperj decidem manter greve

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(Foto :: Divulgação | O São Gonçalo)

(Foto :: Divulgação | O São Gonçalo)

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Operários do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) vão manter a greve mesmo após o Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT) julgar a paralisação como ilegal e abusiva, na semana passada. Em assembleia, ontem, que reuniu 20 mil operários, ficou acordado que os funcionários aguardarão até amanhã, data que a categoria deverá receber uma contraproposta patronal, que será então votada. Até lá, a paralisação será mantida.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção, Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo Itaboraí e Região (Sinticom) informou que ‘a nossa luta por melhores salários e condições de trabalho não vai parar por causa da decisão da justiça que mandou suspender a greve. Nosso sindicato sempre seguiu a lei. Por isso, não podemos ficar na porta do Comperj por causa do interdito proibitório que os patrões foram pedir na justiça e ela concedeu. Agora, eles recorreram de novo à justiça para nos impedir de lutar pelos interesses da classe trabalhadora exigindo o julgamento da greve’.

Em nova proposta, o sindicato acatou sugestão do Ministério Público do Trabalho de baixar o reajuste salarial de 11,5% para 9% e ao invés de R$ 450 de vale-alimentação, a categoria pede R$ 430 a partir de 1º de fevereiro. Além dessas exigências outros itens foram apontados na proposta como: PRL na conta até sexta-feira, cesta natalina de R$ 300, liberação integral do dia do pagamento sem compensação, as empresas concederão (ajuda de custo) vale-refeição para trabalhadores de fora não alojados ou alojamento para que aqueles que não têm, inclusão de mais 17 funções na tabela dos como por exemplo abastecedor, aplicador de spray, borracheiro, cabista, operador de máquina pesada e operador de ponte rolante, por exemplo.

A TRIBUNA


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