17/09/2014 às 09h52min - Atualizada em 17/09/2014 às 09h52min

RJ-106: Maricá tem apenas três passarelas em 15 quilômetros

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(Foto :: Arquivo | LSM)

(Foto :: Arquivo | LSM)

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Embora o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) garanta que realiza constantes serviços de manutenção nas passarelas da rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), o que se vê é depredação e abandono. São exatos 15 quilômetros de rodovia que cortam a cidade de Maricá. Nessa extensão, que abrange vários bairros e distritos populosos, como São José de Imbassaí e Inoã, há apenas três passarelas: no km 15, em Inoã; km 20,4 (São José do Imbassaí) e na Praça de Itapeba, altura do km 27, além de uma passagem subterrânea, no km 14,7, também em Inoã, construída há anos pela prefeitura.

Segundo usuários, as poucas passarelas existentes estão em péssimas condições de uso. Eles alegam que as mesmas não passam por manutenção periódica e que Maricá, por sua proporção habitacional, deveria ter mais travessias como essas.

“- Em Maricá temos pouquíssimas passarelas. As que têm não são suficientes para tantos bairros movimentados. Não entendo a dificuldade de instalar passarelas, é para o bem do povo. Não é um luxo e sim uma necessidade. Toda vez que preciso levar minha filha para o ponto de ônibus para que ela pegue o ônibus escolar é um sofrimento. No sentido Niterói o fluxo é muito grande”, reclamou a dona de casa Carolina Lima, 32 anos.

A mais antiga passarela, a de São José de Imbassaí, sofre com a falta de conservação. O acesso, sentido Niterói, está com o gradeamento quebrado e há ferrugem em toda sua extensão, até mesmo em sua estrutura de sustentação.

“- A passarela serve para nos fornecer uma travessia segura, mas é confiável atravessar aqui?”, indagou o professor, Felipe Martins.

O DER informou que no momento não existe previsão para instalação de novas passarelas na RJ-106. O órgão informou ainda que a passarela de São José passou há pouco tempo por uma restauração no guarda-corpo. O órgão garantiu que enviará em breve uma equipe de técnicos ao local para avaliar a atual situação da travessia.

Por Aline Balbino / A Tribuna


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