LEI SECA MARICÁ :: MAURO LUIS- Próximo ao maior colégio eleitoral de Maricá, no CIEP 259 Maria do Amparo Rangel, na Avenida Roberto Silveira, no Flamengo o que mais se vê são santinhos jogados nas ruas. Quem passava pelo local reclamava do lixo. “Amanhã, os lixeiros terão muito trabalho. Pra quê isso? Acho desnecessário fazer essa sujeira”, disse um eleitor. “É um desrespeito com os moradores do bairro”, reclamou uma mulher.
Moradores, eleitores se demonstraram indignados com a sujeiras deixada nas ruas, com as propaganda eleitoral. Nas redes sociais, a repercussão também foi grande. De acordo com a legislação eleitoral, os candidatos podem ser punidos caso sejam pegos em flagrante distribuindo propaganda eleitoral, no dia da eleição.
Dentro da escola, o sentimento era de civismo. O empresário Maurício Roberto, de 47 anos, votou com a esperança de melhorias na saúde do Brasil. “Sofri um acidente de moto há 45 dias. Tive que passar por três hospitais até receber o diagnóstico do meu braço quebrado. O acidente aconteceu às 11 horas da manhã e eu só fui pra casa à meia-noite”, conta.
Antes de entrar na sala de votação, o Bombeiro Jorge Lopes fez uma colinha para não errar os números dos candidatos dele. “Estamos carentes de governantes honestos. Acredito que pessoas honestas conseguem melhorar o país”, afirma.
Após votarem, o advogado Claudemir Colucci, de 53 anos, e a professora Gislene Colucci, de 52 anos, disseram que os brasileiros não podem perder a esperança. “O Brasil precisa de melhorias na economia, saúde e educação. Nós esperamos que nossos governantes tenham mais responsabilidade. Nosso voto representa nosso desejo de mudança. Cada cidadão deve fazer sua parte e não perder a esperança”.
