03/11/2014 às 14h40min - Atualizada em 03/11/2014 às 14h40min

Confira dicas para evitar acidentes e afogamentos de crianças em piscinas

LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Com o aumento do número de mortes por afogamento de crianças em piscinas nos bairros do município, O Lei Seca Maricá separou algumas dicas de cuidados e precauções para evitar que esse tipo de acidente aconteça na piscina da sua casa.

Quem tem crianças e piscina em casa precisa ficar atento. O afogamento é a segunda maior causa de mortes por acidente entre crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil, só perde para acidentes de trânsito. É o que mostrou levantamento feito pela ONG Criança Segura com base nos números de mortalidade de 2009 do Ministério da Saúde. Naquele ano, foram 1.376 mortes por afogamento. Para ajudá-lo a evitar que esse tipo de acidente aconteça na piscina da sua casa, o LSM separou algumas dicas de cuidados e precauções.

Antes de mais nada, é importante ressaltar que, segundo a pesquisa da ONG, entre as mortes por afogamento, as piscinas representam o segundo principal perigo com 7%, ficando atrás apenas de águas naturais (rios, mares e lagos). Muitas crianças que se afogaram em piscinas estavam sob cuidado de um responsável. Um mero descuido é suficiente para que um afogamento ocorra.

De acordo com a ONG, deve-se ensinar a criança a nadar sempre com um companheiro e que nadar sozinho é muito perigoso. Diga para a criança não brigar de empurrar, de dar "caldo" dentro da água ou de simular que esta se afogando. É importante também que a criança saiba ligar para um número de emergência para passar as informações de localização e do que está acontecendo, caso haja perigo.

Confira outras dicas da ONG Criança Segura para prevenir e proteger os pequenos de afogamentos

- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 metro que não possam ser escaladas e com portões com cadeados ou travas de segurança que dificultem o acesso;

- Use alarmes e capas de piscina em conjunto com as cercas e a constante supervisão de adultos. Esses recursos garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;

- Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;

- Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar ou virar a qualquer momento. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas;

- Saiba quais amigos ou vizinhos têm piscina em casa. Quando levar seu filho para visitá-los, certifique-se de que ele será supervisionado por um adulto enquanto brinca na água;

- Esvazie piscinas infantis depois do uso e guarde-as sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;

- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;

- Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Nunca superestime a habilidade de crianças e adolescentes;

- O socorro rápido é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas cinco minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis e educadores que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros;

- Tenha um telefone próximo à área de lazer e os números de atendimento de emergência anotados (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).

Números

O afogamento aquático vitima milhares de pessoas por ano no Brasil.

Os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, indicam a quantidade de mortes por essa causa, seja em piscinas, rios, açudes, mar, tanques, etc. Os números mais recentes se referem a 2011:

2011: 5.548 mortes

2010: 5.434 mortes

2009: 6.111 mortes

2008: 5.692 mortes


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