LEI SECA MARICÁ – No período de 2011 a 2014, a Ampla recebeu cerca de 6.400 denúncias de furto de energia, uma média de 1.600 por ano, por meio da parceria entre a distribuidora e o “Disque Denúncia”. O projeto oferece recompensa a quem denunciar furtos de energia que possam resultar em prisões dos chamados “gateiros”, responsáveis por fazer os gatos. A ação vale para as 66 cidades da área de concessão da Ampla. As denúncias, com garantia de anonimato, podem ser feitas pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300 253 1177 (que atende a população da Região Serrana, Região dos Lagos e Norte Fluminense). As recompensas chegam até R$ 1 mil, caso levem à prisão do gateiro.
Até hoje, a parceria colaborou para a descoberta de cerca de três mil irregularidades na medição de energia de cidades da área de concessão da companhia. A faixa de detecção, que representa o índice médio de procedência das denúncias, é de 47%. Isso significa que a cada ano, das 1.600 denúncias, havia furto de energia em cerca de 750 casos.
O município que recebeu a maior quantidade de denúncias é São Gonçalo, com 43% dos casos, seguido de Duque de Caxias, com 9,4%, e Niterói, com 8,3%. Já as cidades com o maior índice de detecção são Maricá, com 58% de procedência; Niterói, com 44%, e São Gonçalo, com 42% de procedência das denúncias.
Para que seja paga recompensa, é importante que as denúncias tenham informações precisas que colaborem para a identificação do criminoso e a forma como ele atua. Até hoje, 99% das denúncias recebidas eram de pessoas que têm furto de energia em sua residência, e não de gateiros. Em todos esses casos, a Ampla atuou na retirada das ligações irregulares.
Furto de energia é crime
Desde 2007 até o final de setembro deste ano, 605 pessoas foram presas por furto de energia na área de concessão da Ampla. No mesmo período, foram contabilizados 3.188 registros de ocorrência de irregularidades na medição de energia. Apenas em 2014, de janeiro a setembro, a Ampla registrou 109 prisões e 442 registros de ocorrência por furto de energia.
Além de ser crime, com pena prevista de um a oito anos de reclusão, os chamados “gatos de luz” afetam diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e põem em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede elétrica. As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecarga na rede elétrica, ocasionando interrupção no fornecimento de energia.
Para conscientizar a população sobre o perigo do furto de energia, a Ampla realiza, além das operações contra o furto de energia, diversos projetos sociais em comunidades, com informações sobre o uso eficiente de energia elétrica, programas para geração de emprego e renda e revisão gratuita de instalações elétricas de consumidores com menor poder aquisitivo.
