01/12/2014 às 09h00min - Atualizada em 01/12/2014 às 09h00min

RJ-114: O perigoso caminho que divide as cidades de Maricá e Itaboraí

Fiscalizada por agentes do DER-RJ e por policiais militares do BPRv, a RJ-114 apresenta um retrato existente em outras estradas do estado.

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Carros queimados ao longo da Rodovia. (Foto :: Romário Barros | LSM)

Carros queimados ao longo da Rodovia. (Foto :: Romário Barros | LSM)

Carros queimados ao longo da Rodovia. (Foto :: Romário Barros | LSM)[/caption]

Escuridão, buracos, falta de sinalização, carros queimados e muita tensão. É assim que começa a estrada que liga Itaboraí e Maricá. A RJ-114, é o único caminho que liga os dois municípios, onde os veículos podem seguir seus destinos. Porém, embora tenha tanta importância para ambos, a via está visivelmente abandonada.

Matos crescem tapando algumas placas de sinalização, e as poucas placas visíveis aos motoristas não são respeitadas. Ao longo da estrada que é fiscalizada pelo Batalhão de Policia Rodoviária (BPRV), mesmo sujas, riscadas e até pixadas, é possível ver algumas sinalizações de velocidade máxima, que fica entre 40km/h e 60km/h, mas isso não é respeitado por quase ninguém.

“Tive que frear bruscamente, correndo o risco de perder o equilíbrio, mas se eu não fizesse isso, ia ter mais um acidente horrível por aqui. O caminhão passou a mais de 120km/h”, disse na beira da via, o motociclista Carlos Alberto, 60 anos.

A alta velocidade dos motoristas imprudentes fica ainda mais perigosa na RJ-114. Além de não ter iluminação, a estrada é repleta de curvas acentuadas. Buracos na pista e postes tortos, com risco de tombar, também são constantes por lá.

Para tentar controlar a alta velocidade, durante o dia é colocado um radar móvel, mas a noite, não existe nenhum tipo de fiscalização, deixando livres os motoristas imprudentes. Mas, os acidentes por lá podem acontecer até quando você está parado.

O LSM entrou em contato com Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro, responsável pela manutenção da via, mas até o fechamento da matéria, não obtivemos respostas.

O acostamento da estrada, praticamente sumiu e em alguns trechos com carros queimados. O pouco espaço que sobrou, não comporta um carro, o que obriga quem para, a ficar com grande parte do veículo na pista, propício as batidas.


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