14/01/2015 às 23h10min - Atualizada em 14/01/2015 às 23h10min

Cedae diz em nota que não reconhece atendimento ruim em Maricá

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Sistema de abastecimento de Itaipuaçu. (Foto :: Arquivo - LSM)

Sistema de abastecimento de Itaipuaçu. (Foto :: Arquivo - LSM)

Sistema de abastecimento de Itaipuaçu. (Foto :: Arquivo - LSM)[/caption]

Quando soube pela imprensa que o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, pediu ajuda à população para denunciar ao Ministério Público Estadual sobre o suposto descaso da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) para anular o contrato com a estatal, a empresa manifestou-se e negou que atenda mal aos maricaense. Declarou ainda que investe na ampliação do abastecimento de água no município. Quaquá, por sua vez, disse que a Cedae presta um péssimo serviço e que os recursos federais são insuficientes para atender à demanda. O chefe do Executivo planeja entregar o serviço a uma concessionária, nos moldes do que há em Niterói.

“A companhia está finalizando um investimento em cerca de R$ 70 milhões para aumentar a oferta de água nas regiões de Inoã e Ponta Negra e já inaugurou o sistema de abastecimento de Itaipuaçu. As obras incluíram a construção de dois reservatórios, adutora, redes distribuidoras e um conjunto de bombas que regula a pressão na rede. A obra triplicou a antiga vazão, reforçando o abastecimento da região no entorno do Comperj. Além disso, já inaugurou recentemente a Estação de Tratamento de Água Maricá, aumentando a oferta de água de 80 para 120 litros por segundo, correspondendo a um acréscimo de 50%. Já dobrou as equipes de manutenção nas ruas em busca de vazamentos que possam estar reduzindo a pressão nas redes e fazendo manobras operacionais para estabilizar o sistema. Vamos encaminhar equipes aos endereços específicos para avaliar cada caso e preparar uma solução específica parar cada um. Os moradores que forem clientes da companhia e que efetivamente estão sem abastecimento comprovado, podem requerer carro pipa na agência local”, informou a estatal, em nota.

Quaquá reafirmou que a empresa não cumpre o que foi estabelecido no contrato, renovado em 2008 por mais 20 anos. “Os investimentos com recursos federais, via PAC, para o abastecimento de água potável são insuficientes para atender a demanda da cidade. Não há nenhum investimento também no tratamento de esgoto, o que tem causado imenso prejuízo às nossas lagoas e ao meio ambiente. Não cumpre o cronograma previsto no contrato de concessão ilegal e antieticamente assinado no apagar das luzes do governo anterior”, declarou o prefeito.

A TRIBUNA


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