LEI SECA MARICÁ- Na tarde desta quarta-feira, 21, Guardas-Vidas do Corpo Bombeiros do Grupamento Marítimo de Itaipu (4ª Gmar) encontraram um animal semelhante a água viva na Praia de Itaipuaçu, conhecido como 'Caravela-Portuguesa';
Segundo o biólogo Mário Moscatelli, esses animais vêm junto com correntes de água fria e raramente são vistos nas praias cariocas. De acordo com Mostatelli, Crianças e idosos são mais vulneráveis e ainda existe outro agravante, que seria o caso de pessoas alérgicas. O biólogo orienta que pessoas queimadas não procurem curas alternativas e busquem rapidamente uma unidade de saúde.
A caravela portuguesa é uma colônia de animais do grupo dos cnidários. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos. O nome se dá devido à aparência do animal, que deixa uma espécie de vela de caravale para fora da água.
O animal, segundo os Bombeiros, foi entregue para biólogos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Criança é queimada por caravela portuguesa no mar do Leblon, diz mãe.
Uma menina de 1 ano e 7 meses foi queimada em diversas partes do corpo na última quinta-feira (16), na Praia do Leblon, Zona Sul do Rio. De acordo com Alessandra Veiga Martins, mãe de Manuela, a menina estava com o pai na parte rasa mar quando começou a chorar e gritar e foi possível ver uma caravela portuguesa – animal de tentáculos muitas vezes confundido com água-viva – agarrada nas pernas da menina.
"O pai, com a própria mão, começou a puxar aqueles tentáculos arroxeados de aproximadamente 80 cm de extensão, que pareciam grampeados nas pernas da nossa filhinha", disse a mãe em sua postagem na rede social.
Manuela foi levada para o Hospital Copa D’Or, em Copacabana. No local, segundo a mãe, a equipe médica da pediatria seguiu as orientações do Centro de Intoxicações do Hospital Universitário Antonio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Com curativos, ela teve alta no mesmo dia. A menina teve queimaduras nos dois braços, nas pernas e parte das costas.
"Uma enfermeira do hospital precisou ir na rua comprar vinagre para usar nas queimaduras da minha filha. Apesar do risco de choque anafilático e de outras graves consequências, como queimaduras semelhantes às de ácido, que podem ser causadas pela intoxicação do veneno da caravela, minha filha já está bem econtinua sendo medicada e monitorada pelo Centro de Intoxicação do RJ", disse Alessandra.
Nascida e criada no Leblon, Alessandra disse nunca ter visto esse tipo animal na praia. "Eu já tinha visto água-viva, mas nunca caravela portuguesa."
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