17/07/2012 às 04h42min - Atualizada em 17/07/2012 às 04h42min

Criança de 11 meses é ‘amordaçada’ e ‘amarrada’ em creche clandestina de São José do Imbassaí

Fotos comprovam os maus tratos na criança de
apenas 11 meses
EXCLUSIVO LSM – Uma creche clandestina foi denunciada por uma mãe indignada após receber fotos de seu filho de 11 meses ‘amordaço’ e ‘amarrado’ em uma cama. O caso foi registrado na delegacia de Maricá (82ª DP).

No final da tarde desta sexta-feira (07), uma mãe que preferiu não se identificar foi até a delegacia de Maricá realizar uma denúncia que seu filho de apenas 11 meses estaria recebendo maus tratos em uma creche localizada próxima ao km 22 da Rodovia Amaral Peixoto no bairro de São José do Imbassaí.

A mãe do menino de 11 meses levou até a delegacia as fotos comprovando os maus tratos ao seu filho. Nas fotos, a criança estava com os braços amarrados e com a boca amordaçada (com um pedaço de pano para evitar o choro). A mulher já suspeitava dos maus tratos, pois seu filho apareceu com a boca queimada e não estava conseguindo dormir.
  Suspeita-se que os maus tratos aconteciam há pelo menos três meses. O valor da mensalidade era de R$150,00 (Cento e Cinquenta Reais).

Agentes da delegacia de Maricá solicitaram que o conselho tutelar e a Polícia Militar realizassem uma inspeção no local. Ao chegar à localidade foi constatado que o local estava fora do padrão e a creche
 não tinha alvará para funcionamento. Quatorze (14) crianças que estavam ‘matriculadas’ corriam riscos de vida por conta do péssimo estado do local.
A mulher de 41 anos foi encaminhada para a delegacia
de Maricá para esclarecimentos
A proprietária da residência e dona da creche clandestina de 41 anos foi encaminhada para a delegacia de Maricá para prestar esclarecimentos. Em entrevista ao LSM, a mulher disse que as fotos foram feitas pela sua filha de 14 anos. “Foi minha filha. Ela quem fazia isso com as crianças. Ela fugiu quando soube que eu descobri e não sei onde ela está agora”. Comentou

O local foi interditado e os responsáveis pelas quatorze crianças que foram localizados através de documentos na creche clandestina prestaram queixa contra a mulher. O caso será investigado pela delegacia de Maricá e a mulher foi liberada por não ter flagrante das agressões, mas poderá responder por maus tratos, artigo 136, § 3.

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