LEI SECA MARICÁ- Apenas um pediatra para atender todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a principal queixa que os pacientes da Emergência do Hospital Municipal Conde Modesto Leal têm em relação aos serviços prestados na única unidade pública de saúde do município. O tempo de espera para atendimento não costuma baixar de quatro horas. Sugestão de pauta foi enviada pelo WhatsApp LSM.
Em dias mais movimentados como nesta segunda-feira, 16, a espera passa de quatro horas. Uma mulher, moradora do bairro Parque Nanci, levou sua neta para se atendida na Pediatria do Hospital às 8 horas da manhã e até as 12 horas, a menina ainda não havia sido atendida.
De acordo com relatos feitos à reportagem, se o estado do paciente não for considerado grave, ele poderá esperar cerca de quatro horas até ver um médico. "- O problema é que, após toda essa espera, somos atendidos em cinco minutos e liberados". relata a mãe de uma paciente que preferiu não se identificar, que diz se sentir desrespeitada pelo descaso com a população.
Na segunda-feira passada, uma mãe procurou o hospital porque o filho estava com febre e vômito. “Levaram quatro horas e meia para atendê-lo e o mais assustador foi observar outras mães em situações ainda mais desesperadoras e sem ter o que fazer”. Disse a mulher que também não quis se identificar.
Na última terça-feira, 10, o Presidente da Câmara de Vereadores de Maricá Vereador Chiquinho recebeu denúncias de falta de pediatras em alguns plantões na Unidade de Pronto Atendimento de Inoã e no Hospital de Maricá.
"- Recebemos algumas reclamações de falta de pediatra em alguns plantões, mas verificamos que a escassez de profissionais em pediatria não é uma exclusividade de Maricá. É algo que ocorre hoje no Brasil inteiro. A carência de pediatras hoje é um problema crônico no país. Com isso, tem uma dificuldade muito grande quando um profissional falta o seu plantão, muitas vezes o município não consegue substituí-lo." Disse.
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