O FLUMINENSE - Uma parceria entre o Disque-Denúncia e 12º BPM (Niterói) no combate ao crime organizado possibilitou a distribuição de 12 mil panfletos em quatro pontos da cidade de Niterói. As ações ocorreram em frente às Barcas, na praça do pedágio da Ponte Rio-Niterói e em duas comunidades, Vila Ipiranga e Nova Brasília, onde os prospectos foram distribuídos através de um helicóptero da polícia, mesma ação que aconteceu na tomada do Complexo do Alemão pelas forças de pacificação. Os folhetos estão orientando a população a denunciar crimes nas cidades de Niterói e São Gonçalo e divulgam os telefones do batalhão e do Disque-Denúncia.
Pela manhã, foram distribuídos quatro mil folhetos nos terminais rodoviários, terminal das barcas e na praça do pedágio da Ponte. Além dessas ações, durante a tarde a distribuição de oito mil folhetos foi feita através de um helicóptero da polícia. A aeronave sobrevoou as comunidades de Nova Brasília e Vila Ipiranga, no bairro do Fonseca, em Niterói.
De acordo com o capitão Rafael Sorrilha, a iniciativa faz parte de uma estratégia para descobrir esconderijos de armas e drogas, além de possibilitar a prisão de criminosos. “Foram feitos 12 mil panfletos nesta primeira fase. A ideia é confeccionar mais e distribuir em outras comunidades”, falou.
Um levantamento realizado pelo Disque-Denúncia apontou que de janeiro a junho deste ano foram encaminhadas ao 12ºBPM (Niterói), mais de 2 mil denúncias. A expectativa é que com a distribuição destes panfletos a demanda cresça 30% e não está descartada a possibilidade da criação de novos panfletos com o rosto dos principais criminosos que atuam na cidade.
Resultado – A ação que despejou panfletos nas comunidades teve retorno quase que imediato. Segundo o comandante Wolney Dias, uma mulher teria ligado para o batalhão e descrito a ação de criminosos na Vila Ipiranga. De imediato uma equipe de policiais foi deslocada para a região para checar a informação. “Foi um telefonema que informava ação de criminosos, o resultado pode ser comprovado depois que esta pessoa disse que havia pego o telefone em um papelzinho que caiu do céu”, contou o comandante.
