Preparem os bolsos. Mais uma sequência de reajustes vem por aí. Depois da energia elétrica, combustível e alimentação, um novo aumento chegou. Aliás, por conta dos gastos maiores com energia é que a Cedae informou que reajustará em 4,5% a tarifa da água para as cidades abastecidas por ela a partir de 22 de maio. As contas deste mês, segundo a empresa, estão vindo com alertas para os consumidores.
A porcentagem a ser acrescida nas contas, de acordo com a Cedae, é menor do que a liberada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), de 7%. A empresa garante que está apenas adequando a tarifa nova aos gastos e que, para isso, não haveria necessidade de se reajustar em cima do teto. No entanto, o aumento anual ainda está por vir. Será em agosto, mas o índice ainda não foi confirmado.
Os consumidores, que já sentem os impactos na conta de luz, de mais de 30%, já pensam em alternativas para economizar água. Se há meses o racionamento era provocado pela escassez em várias regiões do Estado, agora se dá pelo alto custo da água.
Apesar do aumento, cidades abastecidas por concessionárias privadas, como Niterói, não terão as contas reajustadas, mesmo recebendo água da Cedae. Mas em São Gonçalo, Itaboraí e Maricá já tem muita gente reclamando da novidade indigesta.
O músico Almir Sodré já pensa em ações para economizar. Banho mais rápido e descargas com menos frequência são algumas das opções. “Acho que todo e qualquer aumento é prejudicial para a gente. As coisas estão aumentando e o salário não acompanha. Já tomamos um susto com a energia e agora com água. Não tem orçamento que aguente”, reclamou o músico.
A Tribuna
