20/05/2015 às 11h25min - Atualizada em 20/05/2015 às 11h25min

Médicos e enfermeiros cruzam os braços por falta de pagamento no Hospital de Maricá

[caption id="attachment_65272" align="alignleft" width="300"]
Médicos e enfermeiros cruzam os braços por falta de pagamento no Hospital de Maricá.

Médicos e enfermeiros cruzam os braços por falta de pagamento no Hospital de Maricá.

Médicos e enfermeiros cruzam os braços por falta de pagamento no Hospital de Maricá.[/caption]

LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- A crise na saúde de Maricá piorou de vez na manhã desta quarta-feira, 20. Médicos e enfermeiros do Hospital Municipal Conde Modesto Leal (HCML) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã estão protestando contra a falta de pagamento e só estão realizando atendimentos a casos de pacientes graves. Greve geral poderá ser desencadeada nos próximos dias e a saúde da cidade pode parar de vez. 

De acordo com fontes do Lei Seca Maricá, a Unidade Hospitalar está com o serviço parcialmente paralisado e só pacientes em estado considerado grave estão recebendo atendimento.  Já na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã, apenas casos considerados amarelos e vermelhos estão recebendo atendimento. 

O protesto, em forma de paralisação, está sendo feito pela falta de pagamento do mês de Abril que até agora não caiu na conta dos médicos e enfermeiros.

Segundo um médico do HCML, que prefere não se identificar, desde o início do ano há atrasos. Os profissionais da saúde de Maricá, de acordo com ele, sempre procuram a direção da unidade e da 'Captar', empresa terceirizada, em busca de informações. Não há retorno, diz o médico. “- Não queremos reajuste. Estamos pedindo, pelo menos, uma data base para o pagamento. Já estamos no dia 14 e até agora nada. Todos os meses tem sido assim”. Contou.

Já uma enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento de Inoã, que também prefere não se identificar, diz que todo mês acontecem atrasos e se falar em greve ameaçam manda-los embora.

"- Pagam atrasado todo mês. Mês passado recebemos dia 21 quando era pra sair no início do mês. E se falar em greve, eles ameaçam dizendo que vão nos mandar embora". Contou.

Já os vigilantes de ambas as Unidade de Saúde também estão sem receber o salários da empresa terceirizada 'Angels'. Eles também estão sendo ameaçados de serem mandados embora caso aconteça uma greve por parte da categoria.

Estamos aguardando um pronunciamento oficial da Prefeitura de Maricá para falar sobre a paralisação nos atendimentos.


Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp