03/07/2015 às 16h39min - Atualizada em 03/07/2015 às 16h39min

São José: Fiscalização de posturas remove lava-jato erguido em área pública

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Estabelecimento ficava na parte final da Rua das Gardênias, em São José de Imbassaí, via paralela à rodovia RJ-106, sentido Niterói. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)

Estabelecimento ficava na parte final da Rua das Gardênias, em São José de Imbassaí, via paralela à rodovia RJ-106, sentido Niterói. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)

Estabelecimento ficava na parte final da Rua das Gardênias, em São José de Imbassaí, via paralela à rodovia RJ-106, sentido Niterói. (Foto :: Divulgação - Fernando Silva)[/caption]

Uma equipe de fiscalização de posturas da Secretaria Executiva de Infraestrutura de Maricá demoliu, na manhã desta sexta-feira (03/07), um lava-jato que funcionava de forma irregular há 17 anos em uma área pública municipal. O estabelecimento ficava na parte final da Rua das Gardênias, em São José de Imbassaí, via paralela à rodovia RJ-106, sentido Niterói, e havia sido construído dentro do último dos nove canteiros que separam a rua e a estrada. Em toda a cidade esses espaços estão recebendo intervenções de paisagismo.

Três funcionários do lava-jato trabalhavam em dois carros e tiveram que interromper as atividades no momento da chegada dos fiscais, que levaram dois caminhões e uma retroescavadeira para executar a demolição. Foram retiradas as placas de propaganda e as telhas que cobriam o local e, em seguida, a máquina derrubou a estrutura. A operação contou com o apoio de agentes da Guarda Municipal. 

O proprietário, que mora em frente ao local, assistiu à demolição após argumentar com a equipe, alegando que havia tentado sem sucesso legalizar seu estabelecimento. A Secretaria Municipal Adjunta de Fazenda, no entanto, informou que o fato de estar funcionando em uma área pública inviabiliza qualquer tentativa de regularização. 

“Nada que não seja público pode funcionar em uma área pública”, destacou o fiscal Marcello Zeccer, que apontou outros problemas trazidos pela presença do lava-jato no local. “Além de impedir a continuidade do trabalho de paisagismo que beneficiou outros pontos do bairro, há aqui também um problema ambiental, uma vez que os resíduos de óleo e outros produtos utilizados na lavagem estão indo sem nenhum tratamento para o solo”, explicou.

Segundo a também fiscal Amélia Lanceloti, seria necessária a utilização de um sistema com três filtros para um tratamento adequado desses resíduos, mas ela afirmou não ser essa a causa principal da remoção do espaço. “Se trata de uma área pública, que o governo quer recuperar e entregar à população, como já vem fazendo em várias partes”, lembrou.

Os fiscais disseram ainda que outras ações semelhantes vão ocorrer de maneira pontual onde forem constatadas instalações irregulares. No último dia 19 de junho, uma floricultura também foi fechada no Parque Nanci pelos mesmos motivos: ocupava uma área pública (também numa via paralela à RJ-106) e impedia a continuidade da urbanização no local.


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