07/07/2015 às 01h08min - Atualizada em 07/07/2015 às 01h08min

CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais; Veja o Vídeo

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'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)

'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)

'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- O quadro 'Proteste Já' do programa CQC - Custe o Que Custar - da Tv Bandeirantes veio até Maricá para investigar a denúncia de que alunos estariam tendo aula dentro de contêineres por falta de vagas nas escolas da cidade.

O repórter Juliano Dip esteve nas escolas municipais Mata Atlântica, no Recanto e na Oswaldo Lima Rodrigues, na Estrada dos Cajueiros, ambas em Itaipuaçu, onde encontrou os contêineres, que para a Prefeitura de Maricá são ‘Módulos Educacionais’.

Na Escola Mata Atlântica, de acordo com a mãe de um aluno, os contêineres ficariam apenas 120 dias no local até começar a obra da escola que já estaria prometida há quatro anos. “- Os pais não querem que os filhos estudem em contêineres, eles querem uma escola com concreto e tijolo”, disse o líder comunitário Jean Carlo à reportagem do CQC.

Segundo a reportagem um contêiner custa R$ 2.700 por mês. “ - São mais de R$ 68 Mil Reais por mês, porque não é apenas um contêiner, tem outros espalhados em outras escolas”, disse o líder comunitário. “- Dinheiro para fazer o que quisesse aqui”, complementou o repórter do CQC.

Juliano investigou ainda que as quintas-feiras a escola funciona apenas até às 9h30 da manhã ‘- Um absurdo’, disse o repórter que tentou entrar no interior da escola para mostrar o contêiner, mas foi barrado ao ser informado que não tinha autorização.

O repórter foi também até a Escola Oswaldo Lima Rodrigues, na Estrada dos Cajueiros, onde encontrou mais um contêiner e móveis escolares amontoados nos fundos do estabelecimento de ensino. Lá, a escola é de alvenaria o contêiner estaria sendo apenas mais uma sala comum.

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'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)

'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)

'Proteste Já' do CQC vêm a Maricá investigar os contêineres das escolas municipais. (Foto :: Reprodução)[/caption]

Juliano Dip foi até a sede da Prefeitura de Maricá e foi atendido por uma funcionária da FSB, empresa responsável pela assessoria de comunicação, mas o Prefeito da cidade que é bom, ele não encontrou.

Logo após, Eulália Martins, arquiteta da Secretária Adjunta de Educação de Maricá foi até uma escola com Juliano Dip para mostrar, segundo ela, o módulo educacional dotado de isolamento acústico, térmico e equipado com ar-condicionado e carteiras novas.

Após as explicações de Eulália e as indagações de Juliano, o clima esquentou e um fotografo da Prefeitura de Maricá foi abordado pelo repórter por estar filmando a gravação do programa.

De acordo com Eulália, até o início de 2016 tudo deverá estar resolvido. “- Vamos ficar com os módulos até o final do ano e acreditamos que até o início do ano estejam prontas”, disse com Juliano enfatizando que o CQC irá voltar para ver se a Prefeitura cumpriu com o novo prazo proposto.

Veja a reportagem completa: http://videos.band.uol.com.br/programa.asp?pr=cqc&e=entretenimento&v=15530075

Em nota, a Prefeitura de Maricá defendeu a utilização dos módulos metálicos. Em nota, informou que o aluguel dos contêineres foi feito através de licitação. Segundo o órgão, a solução foi a alternativa mais adequada para ampliar a rede, em detrimento do aluguel de imóveis: “Ao contrário das casas, os módulos habitacionais podem ser instalados rapidamente. Reformas e, especialmente, reformas de unidades escolares são processos caros e mais demorados”.

Ainda de acordo com a prefeitura, os módulos metálicos “representam um ambiente muito mais adequado do que o de muitas escolas de outros locais e respeitam todas as exigências técnicas para essa finalidade”.

O órgão também fez questão de frisar que, diferentemente dos contêineres comuns, os “módulos habitacionais são estruturas diferentes, planejadas e construídas especialmente para a utilização como escritórios, salas de aula, hospitais etc. Os módulos são do mesmo tipo dos que estão sendo utilizados pelo Comitê Olímpico Internacional para montar as instalações dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio”. A prefeitura diz ainda que as unidades têm isolamento acústico.

 

 


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