LEI SECA MARICÁ- O Prefeito de Maricá e Presidente do PT-RJ, Washington Quaquá e a Deputada Estadual Rosangela Zeidan estiveram na última sexta-feira, 07, em São Paulo, onde participaram de um ato para pedir apuração e punição dos responsáveis pelo atentado a bomba na sede do Instituto Lula, na última quinta-feira (30), no Ipiranga, na Zona Sul da capital paulista.
Os manifestantes também disseram que o ato é contra o ódio e a intolerância e, em uma das faixas, pedem que "não mexam com Lula, o filho do Brasil".
Integrantes do PT, como o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o senador Lindberg Farias (PT-RJ), o secretário de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, participaram do protesto.
A Rua Pouso Alegre, onde fica o instituto, ficou completamente fechada. Os manifestantes espalharam fumaça vermelha, fizeram um abraço no instituto e entregaram flores.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi para a rua e participou do ato. Recebido com beijos e abraços de militantes, ele jogou flores ao lado de sua mulher, Marisa Letícia.
Bomba na sede- Uma bomba de fabricação caseira foi arremessada contra o Instituto Lula por volta das 22h do dia 30 de julho e um buraco e uma fissura foram abertos na garagem do imóvel. Não houve feridos. Para o Instituto, trata-se de um "ataque político".
De acordo com o Instituto, uma câmera de segurança registrou que o artefato foi arremessado de dentro de um veículo que diminuiu a velocidade ao passar pela sede do Instituto. A princípio, não é possível identificar os responsáveis pelo ataque.
"Bomba foi, com certeza", disse ao G1 o perito Ivan Ribeira Candeias, do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica, no dia da explosão. "Coletamos o que parece ter pólvora para análise".
Em nota, o Instituto também disse que “espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”. O presidente Lula utiliza o Instituto como escritório e fica no prédio das 9h às 21h.
"Tem grupos fascistas se organizando no país. Não vi uma voz da oposição falando sobre isso. Não vi o Aécio Neves (PSDB-MG) falando sobre isso. Há setores da oposição se alinhando com esse fascismo", disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ).
Colaborou G1