LEI SECA MARICÁ- A 5ª edição dos Jogos Parapan-americanos é um marco histórico para o paradesporto nacional. O Brasil subiu ao pódio 257 vezes, sendo 109 medalhas de ouro, 74 de prata e 74 de bronze, em Toronto, no Candá. A equipe da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) integrou a seleção brasileira com seis atletas, que subiram ao lugar mais alto do pódio quatro vezes, além de mais duas medalhas de prata. Entre eles, o atleta Lucas Araujo, morador do bairro de São José do Imbassaí, em Maricá.
Durante um almoço de boas vindas nesta sexta-feira, 21, a Instituição prestou uma homenagem aos atletas de Niterói que estiverem no Canadá, entregando a todos um brinde, um certificado e uma bonificação pelos resultados alcançados. Além dos medalhistas, os técnicos Cosme Nascimento (do atletismo), Rodrigo Mesquita (do futebol de 7) e Claudia Medeiros, que não pôde estar presente (da bocha) também foram lembrados pelo trabalho que realizam diariamente com os atletas.
Atleta da Bocha e parte do trio medalha de ouro, Lucas Araujo (BC2), não conteve a emoção de subir no ponto mais alto do pódio em seu primeiro Parapan. O Brasil conquistou a medalha de ouro por equipes na classe BC1/BC2, no desempate por ponto average (saldo de pontos) ao empatar em número de vitórias com a Argentina e o Canadá (cada seleção venceu dois jogos). Como o Brasil venceu a Argentina por 14 a 4 e perdeu para o Canadá no tie break, o Brasil ficou com maior saldo e terminou em primeiro lugar. As três equipes venceram as partidas contra os Estados Unidos.
"- Estrear com uma medalha de ouro sempre é ótimo. Obrigado a todos pela torcida e espero conquistar outra medalha amanhã no individual", desabafou. No dia seguinte, a medalha de bronze na disputa individual não veio por bem pouco. Lucas perdeu por 6x5 para um atleta argentino.
[caption id="attachment_73648" align="aligncenter" width="822"]