Agora o Lei Seca Maricá tem o seu comentarista de Segurança Pública. O Detetive Mendonça estará com a sua coluna semanalmente no LSM e também irá comentar as matérias Policiais do site.
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Por Detetive Mendonça- Sou Detetive Mendonça, nasci na cidade de Maricá em Julho de 1993. Associado a ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil), acabo de me formar Detetive Profissional na Academia de Inteligência Privada no Estado do Rio de Janeiro. Mesmo com pouca experiência profissional ainda, venho estudando e me aperfeiçoando na área criminal de investigação, na qual também pretendo me profissionalizar.
Ultimamente tenho lido bastante o Lei Seca Maricá, e verifiquei que vem acontecendo muitos furtos e roubos em localidades bem frequentadas, não só aqui na cidade mas em todo o Brasil. Logo, gostaria de abordar um assunto muito importante e instrutivo para o nosso dia a dia que é basicamente um manual de como agir diante a uma situação de risco.
Apesar de ser muito difícil prever algumas situações, as reações das pessoas estão ligadas à personalidade de cada um, ou seja, é possível neutralizar a agressividade do ladrão. Quando perceber que está sendo seguido, por exemplo, procure agir com naturalidade e dirija-se para ruas movimentadas. O ladrão cria um "roteiro de trabalho" que tem que ser rápido e bastante eficiente pra ele. Você não pode se dispor a interromper esse roteiro porque vai criar um desconforto, que pra ele significa mais adrenalina, e você vai tornar a situação mais perigosa do que é.
Em um roubo tente não ficar nervoso ou pelo menos demonstre tranquilidade. Uma forma de se preparar para uma situação de risco é ser mais tranquilo no dia a dia e se apegar menos aos bens materiais. Mostre a ele que você não está disposto a reagir e não tente negociar, porque você rompe um comportamento que o bandido não espera. Além disso, é conveniente manter as mãos à vista e não fazer movimentos bruscos.
Não encare um ladrão diretamente, mas procure memorizar suas características. Nem sempre a vítima sabe ou tem tempo de fazer uma completa descrição do suspeito. Colocarei aqui uma pequena tabela de características que devem ser observadas, visando um futuro reconhecimento de uma pessoa:
a) Aspectos Gerais: estrutura física, altura, vestuário, raça, idade, dialeto, etc.. b) Aspectos Pormenorizados: Tipo, cabelo, cor dos olhos, tipos de nariz, boca, barba, etc.. c) Sinais Particulares: Uso de óculos ou sinal particular, defeitos, existências de cicatrizes ou manchas, tatuagens, etc..
Portanto, a princípio, em uma situação embaraçosa ou em qualquer outra, principalmente de assalto a mão armada (Art.157), devemos dirigir a nossa observação para esses pontos básicos: aspectos gerais, aspetos pormenorizados e sinais particulares.
Andar a pé pelas ruas da cidade é uma tarefa que exige atenção. Mas, por vezes, as inúmeras distrações e preocupações do dia a dia prejudicam o estado de alerta necessário para que haja mais segurança no caminho. Os assaltantes não escolhem seus alvos aleatoriamente. Antes do roubo, as vítimas são analisadas e seguidas até que haja um momento maior de distração, o que torna possível o furto/roubo. Então, esteja alerta. Se perceber que está sendo observado, atravesse a rua e entre no estabelecimento comercial mais próximo. Se o indivíduo continuar por perto, acione a polícia.
Vale lembrar que todas essas dicas são preventivas. Elas têm a função de dificultar a ação dos bandidos, mas não garantem blindagem total contra roubos. O ideal é formalizar a queixa o mais rápido possível. A vítima deve registrar o furto, até mesmo através de uma delegacia online, e acompanhar o andamento do caso. A queixa formal é uma importante ferramenta no combate ao crime, pois é através dos registros que a polícia identifica os pontos mais perigosos da cidade.
Toda atenção direcionada à segurança é válida. Como já dizia o ditado, um homem prevenido vale por dois.
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