LEI SECA MARICÁ | A TRIBUNA RJ- Depois de 18 dias parados, os bancários estão perto de encerrar a greve, iniciada no último dia 6. Durante nova rodada de negociação nesta sexta-feira, em São Paulo (SP), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 10% para os salários, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) e piso e de 14% no vale-refeição. Além de desconto dos dias parados ou compensação (quando o funcionário trabalharia algumas horas a mais para compensar), à escolha do empregado. O comando de greve comemora a oferta de reajuste, mas critica o desconto. Os sindicatos da categoria vão realizar assembleias nos estados esta segunda-feira para acabar com a paralisação.
A Fenaban alegou que foi rompida a resistência dos bancos, que tinham oferecido propostas de reajustes abaixo da inflação. A primeira apresentada era de 5,5% e abono de R$ 2.500. A segunda, de 7,5%, no início da semana. A terceira, de 8,5%. O Comando Nacional de Greve orientou os sindicatos nos estados a realizar assembleias para discutir a última proposta. Estes deverão realizar as reuniões esta segunda-feira. Se o resultado for pela aceitação, irão encerrar a paralisação e voltar ao trabalho na terça-feira, conforme informou o Sindicato dos Bancários de Niterói e São Gonçalo.
O Sindicato informou ainda que a categoria comemora a evolução da proposta para acima da inflação acumulada este ano – de 9,5% - e um ganho real, porém, os bancários são contra o desconto pelos dias parados e a compensação por considerarem o direito constitucional de greve. Durante a paralisação, a população teve que pagar as contas nas casas lotéricas, formando grandes filas.
