06/01/2016 às 21h24min - Atualizada em 06/01/2016 às 21h24min

Confira a história dos bairros de Maricá - Itaipuaçu

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(Foto :: Reprodução - Internet)

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LEI SECA MARICÁ- O LSM começa hoje uma série de reportagens que vai mostrar um pouco da história dos bairros de Maricá. A primeira reportagem da série vai falar um pouco sobre o bairro de Itaipuaçu. A série será sempre apresentada às quartas-feiras.

Origem- Itaipuaçu atualmente tem uma população estimada em cerca de 30 mil habitantes. "Itaipuaçu" é um termo tupi que significa "grande pedra na qual a água faz barulho", através da junção de itá (pedra), 'y (água), pu (barulho) e gûasu (grande). 

Praias- Um dos atrativos de Itaipuaçu é a Praia de Itaipuaçu que em em sua extremidade direita a Pedra do elefante cujo formato lembra a cabeça de um elefante com a tromba entrando no mar. É uma praia de areia grossa com muitas conchas, mar de águas limpas e transparentes, mas bravo e por isso, perigoso. O melhor lugar para se banhar é próximo à pedra do elefante.  

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Areia da Praia de Itaipuaçu (Foto : Reprodução - Internet)

Areia da Praia de Itaipuaçu (Foto : Reprodução - Internet)

Areia da Praia de Itaipuaçu (Foto : Reprodução - Internet)[/caption]

Pedra do Elefante- Outro atrativo da região, é o alto Mourão ou Pedra do Elefante cujo é o ponto mais alto da Serra da Tiririca. Com 412 mts de altura, do seu cume temos uma incrível visão de 360º, onde podemos contemplar as montanhas do Rio, o Costão de Itacoatiara (217 m), toda a Região Oceânica de Niterói, as praias de Itaipuaçu e Maricá com quase 40km de extensão, e as ilhas Maricás. 

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Charles Darwin

Charles Darwin

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Charles DarwinA história de Itaipuaçu é muita rica. Até o naturalista inglês Charles Darwin, teve por aqui com sua equipe composta por sete membros. Ele esteve em Itaocaia. De acordo com o Wikipédia, embarcados no navio Beagle, os viajantes partiram da Inglaterra com a missão de fazer a cartografia de novas rotas de navegação e descobrir recursos naturais que pudessem ser comercializados.

Depois de passarem por alguns campos cultivados, entraram numa floresta descrita por Darwin em seus diários na região de Maricá. Nesta estrada entre Maricá e Niterói, Darwin teve um de seus primeiros contatos com a biodiversidade da Mata Atlântica. Ele se hospedou na fazenda Itaocaia, localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Maricá, e percorreu um trecho de 2,2 quilômetros pesquisando pela região.

Darwin viajou pelo norte fluminense subindo a Serra da Tiririca, em Niterói, passando por Maricá,Rio Bonito,Itaboraí, SaquaremaAraruamaSão Pedro da AldeiaCabo FrioBarra de São JoãoMacaé e Conceição de Macabu. Em alguns desses lugares, descreveu construções, a natureza e o clima em seu diário de viagens, como no caso da Fazenda Itaocaia, em Maricá, a Estrada do Vai e Vem, a qual percorreu quando viajava pela região de Niterói e ruínas da Fazenda Campos Novos, em Cabo Frio. Em seu diário, destacou o colorido da paisagem, observou uma floresta de acácias, em Itaboraí, e as samambaias de Conceição de Macabu.

Descreveu alguns animais que mais o interessaram, como insetos. Darwin passava os dias coletando, observando e estudando o comportamento desses animais e suas anotações foram utilizadas para a formulação da Teoria da Evolução e o princípio da seleção natural. O navio Beagle deixou o Brasil em 5 de julho de 1832, dirigindo-se a Montevidéu, dando continuidade à expedição. Em agosto de 1936, o navio retornou ao Brasil em outra expedição, fazendo suas últimas paradas em Salvador e Recife. Hoje existe um projeto que busca revitalizar o percurso feito por Darwin, em 1832. O projeto surgiu com as trilhas das comemorações feitas pelos 200 anos de nascimento do naturalista inglês, no ano de 2009.

Pedra de Itaocaia- A Pedra de Itaocaia se destaca, tanto de que está na praia de Itaipuaçú ou Alto Mourão, quanto para quem passa pela RJ-106, na altura de Inoã. Possui aproximadamente 389 metros de altura e de cada ponto que a vemos, possui um formato. Charles Darwin, grande naturalista inglês, autor da revolucionária teoria da evolução das espécies, narrou uma história com um final trágico: Uma escrava havia se suicidado, pulando da Pedra de Itaocaia após ter jogado a filha do fazendeiro no tacho de melado, por vingança e ciúme. Os restos mortais da criança, encontram-se na capela da sede da Fazenda Itaocaia. Também segundo Darwin, existiu no alto da Pedra de Itaocaia, um quilombo, que posteriormente foi destruído por fazendeiros locais.

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Foto :: Reprodução - Internet)

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