03/02/2016 às 16h39min - Atualizada em 03/02/2016 às 16h39min

Mistérios na demissão da médica que denunciou problemas no Hospital de Maricá

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Aline Boechat quando estava em atividade no Hospital de Maricá. (Foto :: Divulgação)

Aline Boechat quando estava em atividade no Hospital de Maricá. (Foto :: Divulgação)

Aline Boechat quando estava em atividade no Hospital de Maricá. (Foto :: Divulgação)[/caption]

LEI SECA MARICÁ- Por conta da grande repercussão do caso da demissão da médica cirurgiã geral e plástica, Aline Boechat, que denunciou o Hospital Municipal Conde Modesto Leal pela falta de medicamentos e dos salários atrasados, o LEI SECA MARICÁ foi procurar saber da Prefeitura o motivo do desligamento da profissional da Unidade Hospitalar.

A Prefeitura de Maricá esclareceu em nota que a médica Aline Boechat foi demitida pela Captar, Organização Social que administrava o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, por questões disciplinares já que houve uma infração ao regulamento da Secretaria Municipal Adjunta de Saúde.

O LEI SECA MARICÁ também entrou em contato com Aline Boechat. De acordo a médica, sua demissão está em desacordo com a Lei 196 da Constituição Federal. Ela contou ainda que não teve nenhum tipo de conduta irregular. "- Eles me demitiram pelo telefone. Sem dizer o motivo e só falaram que eu não precisava mais ir, na véspera do show da Leci Brandão na Praça de Maricá. Eles que foram antiéticos comigo", contou Aline.

A médica denunciou que não foi a Captar que a demitiu e sim a Prefeitura. "- Fui demitida pelo telefone e o Júlio da Captar, que é o gerente da empresa, me ofereceu um emprego em um Hospital de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Muito estranho né? A Captar me demite e depois o próprio gerente - o responsável - me chama para trabalhar em outro Hospital administrado pela empresa em outro município?", disse Aline acrescentando que a ordem da demissão teria partido da direção. "- De onde veio essa ordem afinal?" enfatizou.

Aline Boechat contou também com EXCLUSIVIDADE ao LEI SECA MARICÁ, que não teve problemas com questões disciplinares. "- Não houve transgressão disciplinar da minha parte. Não fui indisciplinada de forma alguma e em nenhum momento. A única coisa que eu fiz foi falar com uma pessoa pelo telefone e não fiz nenhuma baderna, coisa que eles fizeram", disse Aline comentando ainda que a demissão foi uma retaliação as denúncias que ela fez.

A Prefeitura acrescentou ainda que os contratos com as Organizações Sociais foram rescindidos nesta segunda-feira (01/02) por conta do atraso de pagamentos dos funcionários dessas empresas - apesar dos repasses contratuais feitos pelo município - e pela má prestação de serviços.

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