LEI SECA MARICÁ :: ROMÁRIO BARROS- Com exclusividade ao LEI SECA MARICÁ, o Delegado Titular da Delegacia de Maricá, Dr. Júlio César Mulatinho, divulgou as estatísticas de roubos e furtos que ocorreram em todo o município de Maricá durante o Carnaval 2016.
Na sexta-feira de carnaval, dia 05, foram feitos 19 registros policiais na Unidade Policial de Maricá, sendo cinco roubos a pedestres, com dois assaltos em Inoã, um em Ponta Grossa e outro em Jaconé. Um furto a pedestre foi registrado em Inoã.
No sábado de carnaval, dia 06, foram registrados 23 ocorrências na Delegacia de Maricá, entre elas dois furtos a pedestres em Inoã e no Centro de Maricá. Um roubo foi registrado no bairro de São José do Imbassaí.
25 ocorrências foram registradas no domingo de carnaval, dia 07, sendo dois roubos a pedestres, sendo um em Inoã e outro em São José já noticiado aqui no LSM (Revólver falha e mulher escapa da morte em assalto em São José do Imbassaí). Um furto a pedestre foi realizado em Ponta Negra.
Na segunda-feira, dia 08, foram registradas 26 ocorrências policiais, sendo três roubos a pedestres nos bairros de Itaipuaçu/Jardim Atlântico, Inoã e Centro de Maricá e dois furtos que aconteceram nos bairros de Zacarias e Araçatiba. Houve também quatro furtos de veículos e dois roubos de carros.
Na terça-feira, dia 09, foram apenas 13 ocorrências policiais na Delegacia de Maricá, sendo dois roubos de veículos que aconteceram no Jardim Atlântico e Inoã e um furto de veículo em Ponta Negra.
O Delegado Dr. Júlio César Mulatinho informou que o número de crimes em Maricá foi pequeno, em relação ao número de turistas e moradores que estiveram no município neste período festivo, que pode ter ultrapassado 500 mil pessoas. Ele ressaltou que a grande maioria das ocorrências registradas foram casos de Lei Maria da Penha e perda de documentos.
Em relação aos roubos e furtos, Mulatinho falou da diferença dos crimes. "- Se um ladrão toma algo que pertence a outra pessoa sem estabelecer contato com ela, comete furto. Se houver contato com a vítima, violência ou ameaça, é roubo - assalto é um termo que não existe no direito, mas equivale ao roubo. Para a Justiça, já que envolve violência contra alguém, o roubo, descrito no artigo 157 do Código Penal, é um crime bem mais grave do que o furto. Por isso, quem é apanhado roubando pode pegar de quatro a dez anos de prisão. De acordo com o artigo 155 do mesmo Código, a pena para quem furta é de um a quatro anos de cadeia", disse o Delegado.
Em relação aos homicídios ocorridos Durante o Carnaval, Mulatinho contou que todas as vítimas, exceto o adolescente assassinado em Itaipuaçu, já tinham passagens pela Polícia e que os crimes estão sendo investigados pela Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
