02/10/2013 às 22h30min - Atualizada em 02/10/2013 às 22h30min

Maricá: Orelhões perdem espaço para os celulares

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Orelhões abandonados na Rua Newton Tornelli de Souza, próximo ao Centro de Maricá (Foto :: Mauro Luis | Lei Seca Maricá)

Orelhões abandonados na Rua Newton Tornelli de Souza, próximo ao Centro de Maricá (Foto :: Mauro Luis | Lei Seca Maricá)

Orelhões abandonados na Rua Newton Tornelli de Souza, próximo ao Centro de Maricá (Foto :: Mauro Luis | Lei Seca Maricá)[/caption]

Eles estão pelas ruas, mas quase ninguém vê. Os telefones públicos andam esquecidos. Foram trocados pelos celulares. Mas ainda são muito úteis. Foi-se o tempo em que diante dele fazia-se fila. E quem esperava pela vez logo ficava sabendo um pouco da vida do outro. Com o aumento no número de celulares no Brasil, a utilização de telefones públicos despencou. Segundo a Anatel, de 2007 para 2011 foi registrado uma queda de 40% ao ano no uso do aparelho.

Como foram deixados de lado, muitos telefones públicos são alvo de vandalismo. Segundo a operadora de telefonia fixa, nos quatro primeiros meses de 2013 foram danificados por atos de vandalismo, em média, 17,5% dos telefones públicos do estado.

Mesmo com os problemas, o orelhão ainda é muito utilizado na zona rural. No Bairro do Silvado a dona de casa Maria Dolores, 52 anos recorre ao telefone público. “Na minha casa o sinal de celular não pega direito então o jeito é recorrer ao orelhão”, conta.

Ainda de acordo com a Anatel, o país tem hoje 1,1 milhão de orelhões. A empresa Oi informou que mantém um programa contínuo de manutenção dos 78.815 telefones públicos instalados no estado do Rio, com vistorias periódicas para realização de reparo e higienização dos aparelhos. Nos quatro primeiros meses de 2013 foram danificados por atos de vandalismo, em média, 17,5% dos orelhões do estado. Nesse período, a empresa atendeu a 99,05% dos pedidos de reparo de orelhões em até 8 horas. A companhia acrescenta que está de acordo com o Programa de Metas de Qualidade estabelecido pela Anatel em relação à quantidade de orelhões instalados, e que segue critérios que atendem ao que é determinado no Plano Geral de Metas de Universalização.

A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - pensa em mudanças que possam modernizar o sistema. “Além da realocação dos orelhões em locais onde há maior utilização estamos discutindo funcionalidades por orelhão, por exemplo, acesso internet para maiores condições de acessibilidade para garantir maior atratividade desse serviço para população”, afirmou o superintendente de universalização Anatel José Gonçalves Neto.

A Anatel diz ainda que fiscaliza a obrigação das operadoras de instalar pelo menos quatro orelhões para cada mil habitantes nas cidades brasileiras


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