29/03/2016 às 20h20min - Atualizada em 29/03/2016 às 20h20min

Abaixo-assinado online quer impedir nome de 'Che Guevara' em novo hospital de Maricá

[caption id="attachment_91093" align="aligncenter" width="1278"]
Foto :: Reprodução - Prefeitura de Maricá[/caption] LEI SECA MARICÁ- O nome do novo Hospital de Maricá continua dando o que falar. Em uma página da internet, foi criado um abaixo-assinado online que pretende impedir que a nova Unidade Hospitalar se chame: Dr. Ernesto Che Guevara. Na página, o criador do abaixo-assinado pede que seja colocado o nome de um médico brasileiro no novo Hospital "- Não podemos aceitar que o município de Maricá faça homenagem a um assassino e torturador. Queremos um nome de um médico de bem, principalmente brasileiro," diz na discrição Eduardo Abrahim. Nos comentários, algumas pessoas também são favoráveis a mudança de nome. "- Acho um absurdo colocar esse nome, revoltante. Coloca o nome de um médico brasileiro, um cientista, alguém que contribuiu para saúde no Brasil! Sugestão : Ana Nery, primeira enfermeira brasileira que dedicou sua vida a enfermagem, cuidou dos soldados na guerra!" enfatizou Elizabeth Cardoso. O Hospital Dr. Ernesto Che Guevara está sendo construído em um terreno na área de 128,9 mil metros quadrados localizada no Km 22 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), em São José do Imbassaí, no sentido Niterói. O projeto prevê um Hospital Geral num complexo de 38 mil metros quadrados, com 10,4 mil metros quadrados de área construída em três blocos, com total de 138 leitos para internação. Segundo a coordenadora do projeto no município, Fernanda Spitz, o HMECG terá seus blocos interligados, sendo o principal (A), no centro, e dois laterais (B e C). Além de um moderno setor de pronto atendimento 24h para politraumatizados e pacientes referenciados da rede (enviados pela central municipal de regulação), a unidade contará com clínicos gerais, cirurgiões gerais, pediatras, anestesistas, ortopedistas e especialistas de sobreaviso (urologia, cardiologia, vascular, bucomaxilofacial, neurologia, infectologia). “O novo hospital virá para transformar o conceito de atendimento em urgência e emergência na cidade”, afirma Fernanda Spitz. “Terá uma estrutura moderna e uma filosofia de assistência pautada na política de humanização”, completa.  Ainda de acordo com a coordenadora, a unidade será um importante componente na Rede de Urgência e Emergência (RUE) com leitos de retaguarda clínica e referência para cirurgia ortopédica e pediátrica. “Estamos muito felizes com o projeto, que foi aprovado pelas secretarias do estado e pelo ministério da Saúde”, completa Fernanda. O Centro Cirúrgico será um complexo com três salas de cirurgia de grande porte e uma sala de cirurgia de médio porte e a unidade contará também com dois Centros de Tratamento Intensivo (CTI), um adulto para nove pacientes mais um de isolamento, e outro pediátrico, com 10 leitos normais e um de isolamento. O atendimento contará também com um moderno parque de medicina diagnóstica com Imagenologia (radiologia digital, tomografia, ultrassonografia, ecocardiografia, eletrocardiografia, endoscopia digestiva e colonoscopia) e laboratório de análises clínicas. O setor atenderá indiscriminadamente a todos os usuários do HMECG, adultos e crianças. O projeto igualmente prevê uma central de material esterilizado. Enfermarias Na área de enfermarias, o Che Guevara terá sete enfermarias femininas e sete masculinas de clínica médica, com três leitos em cada uma, sendo seis de cada para a retaguarda clínica regional, quatro de cada para emergência clínica (ao todo 12 leitos masculinos e 12 femininos nessa ala), três isolamentos clínicos, três enfermarias femininas e duas masculinas de clínica cirúrgica com três leitos em cada uma, sala de observação com seis leitos para adultos e quatro para a pediatria, além de RPA com seis leitos, sendo dois exclusivos para crianças. Há, ainda, duas enfermarias de emergência clínica pediátrica com três leitos cada (masculina e feminina), quatro enfermarias femininas e quatro masculinas de pediatria com três leitos em cada, dedicadas à internação de longa permanência. O projeto contempla também quatro isolamentos pediátricos. Os blocos de atendimento ainda terão salas de observação, com seis leitos para adultos e quatro pediátricos, salas de politrauma adulta e pediátrica, com dois leitos cada e salas de higienização adulta e pediátrica. Todas as unidades contam com serviços de apoio em psicologia, serviço social, fisioterapia e nutrologia, assim como outros setores que participam da assistência indireta. No Bloco C ficará a área administrativa, com auditório, sala de tecnologia e informação (TI), recepção administrativa da fonoaudiologia e fisioterapia, administrativo da assistência social e psicologia, setor de contas médicas, Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) e as Comissões Intra hospitalares – Comissão de Infecção Hospitalar (CCIH); Comissão de Investigação de Óbito (CIO); Comissão Interna de Curativo (CIC) e Núcleo de Vigilância Hospitalar (NVE). Vale ressaltar que todo o hospital será informatizado. O software específico já contratado e em fase de implantação no município. Para completar, o projeto contempla ainda refeitório com 192 lugares, auditório com 72 lugares e salas de administração. A equipe de funcionários terá enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais de apoio técnico, serviços gerais, administração e corpo diretor. “Teremos, ainda, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, sanitaristas e fisioterapeutas, assistindo pacientes nas unidades intensivas e enfermarias”, acrescenta a coordenadora. Link do abaixo-assinado: https://www.change.org/p/prefeitura-de-maricá-contra-nome-do-hospital-che-guevara-em-maricá/
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp