22/02/2013 às 21h26min - Atualizada em 22/02/2013 às 21h26min

Maior efetivo de policiamento para combater a criminalidade em Maricá

Efetivo de policiamento em Maricá aumentou. Maior número de viaturas e policiais aumentam a sensação de segurança no município, dizem moradores.

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Major Baptista disse que medidas para aumentar a segurança em Maricá estão sendo adotadas. (Foto :: Lei Seca Maricá)[/caption]

REPORTAGEM :: ROMÁRIO BARROS - Para combater a criminalidade o Coronel do 12º BPM (Niterói), Coronel Wolney Dias aumentou o policiamento no município de Maricá através do programa de Regime Adicional de Serviço (RAS).

Em dois horários específicos os policiais militares do 12º BPM reforçam as escalas de serviço fora de sua carga horária diária. Os PMs que trabalham no regime especial recebem horas extras. “O policial militar na sua folga ia fazer bico, às vezes sem nenhuma condição. Então, estamos agora dando regime adicional para todo o estado. O comandante solicitará, o policial militar se credita para isso e trabalha dentro do batalhão, remunerado com hora extra e todos os seus direitos garantidos”. Disse o comandante da 4ª Cia, Major Baptista.

Os policias contratados pelo RAS trabalham em turno de oito horas, quando estão de folga, recebendo horas extras. O policial não pode ultrapassar 96 horas trabalhadas por mês. O regime foi utilizado pela primeira vez em junho do ano passado. "Tem que colocar mais policiais na Rua mesmo. Isso aumenta a nossa sensação de segurança." Disse Roberto Gomes, morador de Ponta Grossa.

Maricá ganhou viatura para realizar a Ronda Escolar

Um serviço da Polícia Militar do Rio, inspirado nos modelos americano e canadense de ronda escolar, leva mais segurança e cidadania para várias escolas do estado há cerca de 20 anos. Batizado de Policiamento Motorizado Especial (PAMESP) começará à ser realizado em Maricá à partir de fevereiro.

Em cada batalhão, são destacados dois policiais que circulam em uma viatura na vizinhança da escola e visitam, quando necessário, as salas de aula. As rondas acontecem em diversos horários, começando às 9h, e podendo se estender até as 22h. Os policiais podem tanto ficar na frente da escola quanto fazer o patrulhamento ostensivo. Em alguns casos, o setor de investigação da polícia, chamado de serviço reservado, pode ser acionado para investigar, por exemplo, denúncias que envolvam tráfico de drogas no entorno da escola.

De acordo com o Major Baptista, comandante da 4ª Cia (Maricá) qualquer diretor de escola pode solicitar a ronda em sua região: “Basta ir até a Companhia e vir falar diretamente comigo. O pedido será recebido e analisado, que vai oferecer a ação mais adequada à solicitação da escola”. Major Baptista explica que ainda que a ronda escolar não seja um programa oficial – e por isso pode nem sempre estar disponível para todas as escolas, o policiamento de rotina (patrulhamento ostensivo) muitas vezes pode atender à solicitação das escolas.


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