A Praia do Sossego, em Jaconé, Maricá, onde deverá ser erguido onovo porto: investimento de R$ 5,4 (Foto: Márcia Foletto / O Globo)
O GLOBO - A construção de um porto para desembarque de petróleo no litoral de Maricá, na Região Metropolitana, é o tema da audiência pública que será realizada nesta quinta-feira na Comissão de Minas e Energia do Congresso Nacional, em Brasília. A obra é motivo de polêmica. Ambientalistas estão preocupados com os danos ambientais na praia do Sossego, em Jaconé, onde será construído o porto, e Angra dos Reis defende a ampliação do Terminal Marítimo da Ilha Grande (TBIG), alegando que, neste caso, não haverá danos ambientais.
Vão participar da audiência pública ambientalistas de Maricá, além de políticos, empresários e representantes da comunidade de Angra dos Reis, que teme o fechamento do TEBIG, que contribui com 50% da receita da cidade. Ex-prefeito de Angra, o deputado federal Fernando Jordão (PMDB-RJ), convocou os secretários de Ambiente, Carlos Minc, e de Desenvolvimento Econômica, Júlio Bueno, para participarem da audiência. Os dois são contra a ampliação do TEBIG.
-- Os danos ambientais aconteceram em Angra há 40 anos, quando o TEBIG foi construído. A sua ampliação vai custar R$ 2 bilhões, enquanto a construção de um novo porto em Maricá sairá por R$ 5 bilhões. Queremos que os secretários expliquem este projeto -- disse Jordão.
