24/10/2016 às 16h32min - Atualizada em 24/10/2016 às 16h32min

Maricá terá palestra sobre a febre aftosa no dia 31

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Para conscientizar e esclarecer dúvidas de criadores de bois e búfalos sobre a febre aftosa, a Secretaria Adjunta de Agricultura, Pecuária e Pesca de Maricá promove uma palestra sobre a doença, que há 18 anos não atinge produções do estado do Rio de Janeiro. O tema será ministrado pela médica veterinária e chefe do Núcleo de Defesa Sanitária Animal do estado, Valéria Teixeira, e acontece na próxima segunda-feira (31/10), às 14h, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca. O evento faz parte da segunda fase da campanha de vacinação, que será realizada entre os dias 03 e 30 de novembro. Todos os produtores são obrigados a imunizar os animais contra a febre aftosa, transmitida por meio de alimentos contaminados ou do contato com rebanho infectado, e comunicar o Núcleo de Defesa Agropecuária do estado até dia 30/11. Serão vacinados bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade e a secretaria vacinará, gratuitamente, cerca de 800 animais de pecuaristas com até 60 cabeças. Mas para garantir o benefício, os produtores precisam comparecer no evento da próxima segunda-feira. “As vacinas somente serão doadas para quem for à palestra”, alerta o secretário adjunto Rubem Pereira. “É importante à participação de todos, de pequenos e grandes criadores, porque esse é um tema de saúde pública”, completa Rubem. A médica veterinária e chefe do Núcleo de Defesa Agropecuária, Valéria Teixeira, faz um alerta sobre os possíveis prejuízos socioeconômicos em caso de contaminação dos animais. “A propriedade é embargada e o vírus pode espalhar para municípios vizinhos. A produção fica proibida e os animais são sacrificados. Por isso, é importante a consciência de todos”, declarou a chefe do núcleo estadual. “A responsabilidade das vacinas é do produtor e não da Prefeitura. Quando o município não doar as doses, os produtores precisam ir atrás dos medicamentos e comunicar a vacinação do gado ao estado”, acrescentou. A doença é altamente contagiosa e se espalha rapidamente. Os animais têm febre, aftas na boca, tetas e entre as unhas, além de atingir as fendas dos cascos e articulações, causando mal estar e dificuldade na mastigação. Eles se isolam dos outros, babam, mancam, arrepiam o pelo e param de comer e beber. Rubem Pereira lembra ainda que o Guia de Trânsito Animal (GTA), documento legal de transporte dos animais, somente é disponibilizado pelo estado com a vacinação em dia. Mais informações pelo telefone 3731-4014.
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