02/11/2016 às 17h25min - Atualizada em 02/11/2016 às 21h52min

Kitesurf invade a Praia da Barra de Maricá

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Para as pessoas que desejam adrenalina existem os esportes aquáticos mais radicais como o surfe, o windsurf e o kitesurf. Esse último, em uma tradução mais simples, significa “velejar sobre as águas puxado por uma pipa e com os pés em uma prancha”, como esclarece Bruna Kajyia, campeã mundial de kitesurf na categoria Freestyle em entrevista ao site webventure. O esporte vêm sendo praticado na Praia da Barra de Maricá, no litoral maricaense. Bruna ainda descreve a sensação de quando está na água, seja em disputas ou no treino, que é feito quase que diariamente: “Para os praticantes é uma delícia a mistura do vento e da água, que faz com que as pessoas deslizem pelas ondas e isso traz a sensação de liberdade. Na verdade, saltar da a impressão de voarmos sobre a água, por isso que é um esporte tão prazeroso”. No Brasil não faltam praias com ventos adequados para o kitesurf, como no nordeste: Paraíba, Ceará - destaque para a Praia do Cumbuco, Piauí - sua praia de Barra Grande é a preferida dos praticantes europeus, Rio Grande do Norte, além das praias do sudeste: Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, com destaque para a Ilha Bela, Praia Grande e Ubatuba. O número de escolas e profissionais capacitados para ensinar adultos e crianças tem aumentado nos últimos anos em todo o litoral brasileiro. Nas aulas, eles recebem orientação que vai desde a montagem do equipamento, passa pelas regras de segurança, as táticas de velejo, entre outros. Para praticar o kitesurf é preciso o Kite, que é a vela; a Prancha, o Trapézio (parecido com um cinturão e que conecta o praticante ao kite) e o Capacete. Além disso, é necessário pesar mais de 45 quilos, saber nadar e fazer aulas com um instrutor qualificado, que possa passar detalhes de como manobrar o equipamento simultaneamente. Mas apesar da febre que invadiu as praias brasileiras nos últimos verões, o esporte não é tão novo assim. O kitesurf ou kiteboarding nasceu em 1995 como um novo esporte radical aquático e marcou muito a forma com que os esportistas se relacionam com o mar. A atividade foi inventada por dois irmãos franceses, Bruno e Dominique Legaignoux e já tem torneios e grandes eventos de disputas entre profissionais nacionais e internacionais, como o Virgin Kitesurf World Championship – VKWC e o Circuito Brasileiro de Freestyle. Além da adrenalina, a prática do esporte também favorece muito o corpo. Com o kite é possível trabalhar simultaneamente os músculos do braço, como o bíceps e o tríceps, o peitoral e ainda ajudar a chapar a barriguinha. “Costas e o tronco também são trabalhados, devido as manobras, e isso ajuda muito na postura”, afirma Bruna.
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