01/02/2012 às 03h00min - Atualizada em 01/02/2012 às 03h00min

Microalga deixa cor marrom na água e provoca mal cheiro no litoral maricaense

Foto ilustrativa da Praia de Itaipuaçu
Arquivo / Lei Seca Maricá
O mal cheiro e a água marrom no litoral maricaense despertou a curiosidade de muitas pessoas. A Gerência de Qualidade da Água do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), responsável pelo monitoramento da qualidade da águas das praias, fez, na segunda-feira, a coleta de água para análise em locais onde está ocorrendo floração de microalgas.

A microalga foi identificada como sendo da espécie Gymnodinium, que não oferece risco à saúde humana. Trata-se de uma espécie de microalga trazida pelas correntes marítimas e pela maré até as praias.

O mal cheiro é provocado por um gás pouco conhecido que é o DMS (sulfureto de dimetilo) que é libertado nos mares e oceanos em grandes quantidades, na ordem das dezenas de milhões de toneladas, por microrganismos de algas e outras plantas marinhas.

O gás desempenha um papel importante na formação da cobertura de nuvens dos oceanos, com efeitos significativos no clima. Segundo cientistas, o DMS é também um marcador alimentar eficaz para aves oceânicas, como a pardela e o petrel que se alimentam através do seu cheiro, mesmo em muito baixas concentrações.

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