11/01/2017 às 14h08min - Atualizada em 12/01/2017 às 00h01min

Polícia Civil de Maricá prende acusado de matar político na Baixada Fluminense; Veja o vídeo

[gallery link="none" size="full" columns="1" ids="109956"] Exclusivo por Romário Barros- Após um mês de investigações, Policiais Civis da Delegacia de Maricá - 82ª DP - prenderam Wallace Torres Coutinho Rodrigues, de 26 anos, na manhã desta quarta-feira, 11. Ele é acusado de participação em um duplo latrocínio na Baixada Fluminense, onde uma das vítimas era um líder comunitário de Duque de Caxias que se candidatou a vereador pelo PV, Ricardo José de Souza, de 46 anos. Segundo o Chefe do Setor de Investigações da Delegacia de Maricá, José Renato Oliveira, foram recebidas informações que o acusado era morador do município. "- Soubemos que o acusado era morador do bairro de Ubatiba e iniciamos as investigações. O Inspetor Danilo Santos fez um levantamento completo e logrou exito em prender o acusado no Centro da Cidade", disse José Renato. Wallace estava trafegando em um carro pelo Centro da Cidade e foi preso na Rua Barão de Inoã. O homem foi levado para a carceragem da Delegacia de Maricá e o mandado de prisão por duplo latrocínio. O homem será encaminhado nesta quinta-feira, 12, para o Complexo Penitenciário de Bangu, onde ficará a disposição da justiça. HISTÓRIA Ricardo José de Souza, de 46 anos recebeu 2.378 votos e ficou com a segunda suplência na Câmara Municipal de Duque de Caxias. Conhecido como Ricardinho do Jardim Gramacho, o político foi encontrado morto no dia 6 de Outubro em um sítio de Guapimirim. A outra vítima do crime foi Marcelo da Silva Ulrich, que trabalhava como assessor do político. De acordo com policiais, uma mulher que estava no sítio foi estuprada por pelo menos três criminosos. De acordo com investigadores, Ricardinho e a mulher chegaram por volta das 20h de quinta-feira ao sítio, onde foram recebidos por Marcelo. Durante a madrugada, bandidos armados invadiram a propriedade. Segundo a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBH), o grupo se dirigiu ao local após ser informado que o líder comunitário estava com grande quantidade de dinheiro em espécie. Agentes calculam que ele guardava cerca de R$ 40 mil numa bolsa. AMEAÇA E EXECUÇÃO Os bandidos invadiram o sítio e perguntaram pelo dinheiro. Eles não encontraram o montante que esperavam roubar e começaram a violentar a mulher que acompanhava Ricardinho. Ao ser ameaçado de morte, o líder comunitário prometeu entregar um valor maior aos criminosos. A mulher foi encarregada de buscar mais dinheiro, e, acompanhada por dois dos bandidos, assumiu a direção de um carro. Minutos após entrar na Rodovia Washington Luís, ela viu um veículo da PM e bateu em sua traseira. Um dos criminosos foi preso; o outro conseguiu fugir. De acordo com investigadores do caso, o fugitivo ligou para os comparsas que estavam no sítio, que, revoltados, torturaram Ricardinho e Marcelo. Peritos afirmaram que os dois foram mortos por asfixiamento. A mulher que sofreu o estupro foi levada para o Hospital estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna (Duque de Caxias), onde recebeu um coquetel anti-HIV. Na noite desta sexta-feira, ela prestou depoimento a uma equipe da DHBF. Os assassinos escaparam. Segundo o delegado da DHBF Giniton Lages, a partir do depoimento da mulher feita refém de Luiz Felipe, se chegou aos demais participantes do crime. Segundo os investigadores, Wallace Torres Coutinho, Chana Carine Nascimento Santos, Rodrigo Nascimento da Silva e uma mulher identificada por Thaína, tiveram as prisões decretadas pela justiça. Ricardinho era casado, mas, segundo amigos, mantinha relacionamentos extraconjugais. Ele se tornou o 15º político assassinado na Baixada Fluminense desde novembro do ano passado. Veja a reportagem completa no vídeo abaixo
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