Secretaria de Esportes de Maricá projeta ‘olimpíadas especiais’ em abril

[gallery link="none" columns="1" size="full" ids="110965"] Uma parceria entre a Secretaria de Esportes e Lazer de Maricá e a organização Special Olympics Brasil pode trazer à cidade em abril o primeiro festival de olimpíadas especiais. O secretário Filipe Bittencourt se reuniu nesta quinta­feira (26/01) com o coordenador da entidade no Rio, Rafael Fiuza, e sua equipe de trabalho. Na conversa, as duas partes começaram a acertar alguns pontos da preparação do evento. Criada em 1968 nos Estados Unidos e atuando no Brasil há dez anos, a Special Olympics promove jogos olímpicos para pessoas com deficiência intelectual e, se tornou, segundo seu coordenador, o segundo maior movimento humanitário do mundo depois da Cruz Vermelha internacional. “Nossas competições têm um caráter mais inclusivo, e se tornaram maiores até do que as paralimpíadas. No Brasil, a organização até está se projetando mas temos padrinhos famosos como os ex­jogadores de futebol Zico e Romário, a campeã olímpica de vôlei de praia, Jaqueline Silva, e o ex­velocista Robson Caetano”, garante Rafael Fiuza. A entidade, que atua em regime de voluntariado, vai oferecer capacitação para os professores da rede municipal de ensino e também para voluntários. Na parte da Secretaria de Esportes e Lazer, Filipe Bittencourt afirmou que vai escolher quais as modalidades esportivas serão adotadas no festival e também os locais a serem utilizados no festival, mas adiantou que o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), na Mumbuca, e o Complexo Esportivo Leonel de Moura Brizola, no Flamengo, estão entre esses espaços. “Há ainda outros que podemos utilizar e vamos avaliar as possibilidades. O prefeito Fabiano Horta quer que Maricá se torne uma cidade onde se respira esporte e, para nós, é importante fazer dele uma ferramenta de inclusão. O interesse da organização vem de encontro a isso”, avaliou o secretário, ressaltando que ainda serão definidas as datas e o processo de inscrição dos atletas e professores. A reunião teve ainda a participação de integrantes da Associação Maricaense de Pessoas com Deficiência (Amaped)