27/01/2017 às 10h12min - Atualizada em 27/01/2017 às 10h12min

Deputado Federal Marcelo Delaroli comenta acordo do RJ com a União

Marcelo Delaroli critica aumento da contribuição previdenciária, e comenta demais medidas do acordo firmado com o Governo Federal
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O deputado federal Marcelo Delaroli (PR-RJ) considera fundamental, por parte do Congresso Nacional, a flexibilização de regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, permitindo aos estados endividados, caso do Rio de Janeiro, de tomarem empréstimos para quitar a folha de pagamentos. A alteração da LRF será proposta em projeto de lei complementar que a União enviará ao Congresso. A medida integra acordo firmado ontem (26) para socorrer as finanças fluminenses e cobrir um rombo de mais de R$ 26 bilhões em 2017. “A alteração da LRF é fundamental para que o Governo do Estado possa pegar empréstimos e acertar, o quanto antes, o salário dos servidores. Vou votar a favor da flexibilização. A situação está insustentável, milhares de famílias afetadas, passando por necessidades”, afirma Delaroli, que também aprova a medida de isentar o Estado do pagamento da dívida com a União, bancos públicos e privados pelos próximos três anos, o que dará um alívio de R$ 6,2 bilhões nas contas públicas. O deputado federal, no entanto, discorda do aumento da contribuição previdenciária mensal de 11% para 14%. Delaroli também critica a cota extra de 8%, inicialmente pelo período de três anos, também para a Previdência. Segundo o deputado, os servidores estaduais não deveriam ter de arcar com o rombo financeiro que afeta o Rio. “São milhares de famílias endividadas, servidores da ativa e aposentados que enfrentam muitas dificuldades por conta do atraso salarial. Os servidores não podem ser responsabilizados pela crise financeira do Estado. É injusto aumentar a contribuição previdenciária, criar ainda cota extra. Vão penalizar quem já está sofrendo demais com a crise”, afirma Marcelo Delaroli. “O próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a cota extra poderá permanecer, mas com um percentual menor. Ou seja, o que seria extra pode se tornar fixo. Se de fato isso acontecer, é crueldade com os servidores, principalmente os aposentados que muitas vezes têm uma única fonte de renda”, completa o deputado. Marcelo Delaroli conclui afirmando ser fundamental a redução de gastos públicos, mas sem causar prejuízo no atendimento à população, e diz que acompanhará atentamente a votação de das medidas na Alerj, torcendo para que a Casa possa apresentar alternativas para não penalizar os servidores nem os moradores do Estado do Rio.
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