Grupos fazem avaliação das queimadas que atingiram a Pedra de Inoã

[gallery size="full" columns="1" link="none" ids="116166"] O Grupo Ecotrilha Montes e Vales e o Grupo especial de ecoturismo e auxílio em calamidades (GEAC) estiveram neste domingo, 26, na Pedra de Inoã fazendo uma avaliação das queimadas que destruíram boa parte da área de mata fechada. Os grupos tiveram uma visão triste da região, onde no meio de toda devastação ainda conseguiram contemplar a força da natureza. Os grupos puderam observar os brotos nascendo e os galhos queimados mostrando os brotos revivendo, além dos insetos mexendo o solo mostrando a vida. Foram encontrados rastros de alguns animais maiores como: Lobo- guará, cachorro do mato, quati, gambá brasileiro (saruê) e outros. "- O triste é que vimos também com as queimadas a destruição de animais que não puderam fugir, ninhos de pássaros, animais de toca e etc. Não podemos afirmar o motivo do incêndio, mas como somos preservadores da natureza afirmo que precisamos fazer nossa parte como cidadão e ajudar as autoridades competentes nessa luta tão grande, preservando e conscientizado a população. Preservar é nossa obrigação, contemplar é o direito de todos", disse Irineu Paiva, do GEAC. A Pedra de Inoã é uma área de montanha situada em Inoã. Um maciço rochoso de aproximadamente 500 metros de altitude com uma distância percorrida até o topo de 2,5 km, desnível de 500 metros com tempo de subida de três a quatro horas. O caminho é de mata fechada sem demarcação, com trecho de escalaminhada por fendas e rochas ingrimes com grau de dificuldade máxima. Ela é considerada a trilha mais difícil do município com uma área de vasta biodiversidade de mata Atlântica. Os grupos ainda fizeram o plantio de mudas de árvores, que vão auxiliar na recomposição de toda a área atingida pelo fogo. Participaram da atividade: Irineu, Thiago, Bruno, Fernando, Marcos e Tales. [gallery columns="2" ids="116158,116159,116160,116161,116162,116163,116164,116165"]