05/09/2017 às 06h35min - Atualizada em 05/09/2017 às 22h09min

Vereadores de Maricá debatem sobre casos envolvendo óbitos em residência

Na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 04, o vereador Ricardinho Netuno mencionou em sua fala à tribuna sobre os casos de óbitos ocorridos dentro de residências na cidade de Maricá. “Venho falar de um caso que aconteceu neste final de semana. O vereador Ismael já subiu á tribuna e presenciou um caso que aconteceu no Saco da Lama há um tempo atrás em que um óbito no qual a prefeitura não dava solução para atender aí jogava para a Polícia Civil dizia que não era competência dela. Isso aconteceu novamente. Uma família do Recanto de Itaipuaçu ficou com um cadáver mais de 24h na casa. Várias crianças tendo que passar por esse momento difícil”, enfatizou o Vereador. Ricardinho afirmou que é preciso ser assinado um convênio com o município e a Polícia Civil para facilitar a retirada dos corpos de dentro de residência. Ele pediu que a prefeitura crie um setor específico. Felipe Auni, presidente da Comissão de Saúde, explicou como funciona esse trâmite. “Eu estava com a secretária nesse momento e isso é de competência da Polícia Civil. Um óbito sem identidade, em domicílio, uma causa indeterminada. O Samu esteve na noite anterior, constatou o óbito e pede que a família vá a polícia. A família esteve na delegacia e ali o procedimento é com eles. O delegado tem que pedir ao rabecão para pegar o cadáver e levar ao IML. O trâmite legal é esse”, contou. Em resposta o líder do Governo, Fabrício Bittencout (PTB), explicou a questão. “A ocorrência policial e de encontro de cadáver. Trabalhei na Caserna na Polícia Militar por 13 anos e fiz várias ocorrências de diversas maneiras. E pelo que parece eu acho que foi mal súbito. Numa ocorrência normal de homicídio ou quando se tem dúvida. Porque às vezes parece uma ocorrência de mal súbito e foi um homicídio. Você não pode chegar a um local como policial militar e não dar encaminhamento a ocorrência. Você tem que informar ao delegado, ele vai  mandar guarnição para o local, ela faz avaliação do corpo e posteriormente chama a perícia. E ela vem de baixo. E às vezes tem apenas uma equipe para toda a região metropolitana. A parte do município é ter uma parte social”, comentou. Dr. Richard (PT) explicou que já falou a respeito do problema com a secretária de Saúde, Simone Costa. “Humanamente falando é impossível atestar. Como ele vai atestar se não faz um exame mais minucioso. Se houve um envenenamento você não tem como saber. A secretária me informou que haverá núcleo regional que vai reunir a região para atender esses casos. Mas não é municipal”, enfatizou. https://leisecamarica.com.br/lsm-tv-ao-vivo-assista-a-sessao-da-camara-de-vereadores-de-marica-04092017/
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